Os nerds vão dominar o Carnaval de São Paulo, com a escola de samba Império da Casa Verde. A escola mais nova da capital paulista, já demostra muita maturidade no Grupo Especial do Carnaval de São Paulo, pois com apenas 16 anos na elite, a escola já soma três títulos, o último conquistado no ano de 2016 e para esse ano, eles vão entrar com tudo na história do cinema, que será contada através do enredo – “O Império contra-ataca”.
Nesta semana vamos seguir nas bandas que tocaram no palco Rock Lounge, na Expo Music 2017, e vamos falar da banda que tem como base Rap Vocais, A Última Estação, que tem vários ritmos com Hip Hop, Soul, Funk, Samba, Ijexá e claro o Rock n’ Roll. Formada no Vale do Ribeira, interior de São Paulo, que além de unir rimas e ritmos, também une força da cultura Ribeirinha, pois o trabalho deles é voltado para cantar a realidade de quem faz e acontece nas periferias das metrópoles e do interior. Continuar lendo [Caixa de Som] A Última Estação leva rimas e ritmos da cultura Ribeirinha para toda a nação→
Sabe quando dizem que você só vai conhecer uma banda de verdade, quando conferir uma performance dela ao vivo? Pois bem, neste fim de semana aconteceu no Feeling, na Vila Mariana o festival “Respeita as Minas”, um evento que reuniu diversas bandas e artistas em prol a promover e difundir a música feita pelas ‘minas’, afinal há muita garota fazendo um som incrível, mas que acaba sem apagada diante aos grandes MCM.
A dupla de cantores e compositores, Victor Cremasco (voz) e Raphael Amoroso (violão), da banda Camará, lançaram no último mês o segundo álbum, intitulado “Bonsai”.
O disco composto pelos próprios músicos, contendo 11 faixas da nobre e pura música popular brasileira com umas pinceladas indies e muita bossa nova e samba da nova geração, com letras que remetem ao cotidiano, relacionamentos e superação, mostrando o lado maduro de ambos os artistas.
Para conferir o novo projeto dos amigos, basta fazer o download gratuito através o site oficial dos garotos, além do mais, poderá ouvir na faixa pelo SoundCloud da banda.
Uma banda minimalista e de uma musicalidade sem limite, que mesmo com dois integrantes, fazem a harmonia de uma banda completa, trazendo a essência e brasilidade da música nacional, a cada faixa de seus projetos musicais.
Ouça abaixo a faixa “Quarta-Feira”, do novo disco do Camará:
Há mais ou menos um mês atrás apresentávamos aos nossos tripulantes d’O Barquinho Cultural – veja aqui – som da cantora e compositora paulistana, Carol Andrade, com sua voz doce e sútil, trazendo os sons brasileiros todos juntos e misturados.
Foto por: Anaryá Mantovanelli
Atualmente Carol está em processo de produção no estúdio Arsis, em São Paulo produzindo seu novo disco, intitulado “Sorria” ele terá dez faixas inéditas de filosofia humanista, mas não diferente do que devem estar pensando, não é mostrar o homem como peça chave do ecossistema, mas sim relacionar positivamente esse elo de Homem e Natureza, um completando a vivência habitual do outro.
Esse álbum assim como os outros projetos da cantora terá um mix de estilo para concretizar seu som único e original, será uma mescla de samba,jazz, maracatu, baião, bossa nova, valsa, entre outros gêneros que formam a cultura brasileira e a essência de Carol Andrade.
Para somar o time da produção, uma equipe de peso está realizando esse processo, entre eles estão, o produtor musical Alex Maia, na base musical, no contrabaixo, Johnny Frateschi e Vlad Rocha na bateria, além de Adonias Junior, fazendo a engenharia do som e nos cliques do backstage de da confecção do encarte do compacto, a fotógrafa Anaryá Montovanelli.
Ainda não há data de lançamento deste projeto, mas assim que sabermos informaremos nossa tripulação. Enquanto isso, deleite-se ouvindo o primeiro single homônimo ao álbum, “Sorria”.
Festa, música e diversão irão invadir as ruas de São Paulo, com a segunda edição do Tim Music na Rua, que acontece neste sábado, 15, no Vale do Anhangabau, Largo da Batata, Praças da Luz e da República e o bairro Vila Madalena.
Um evento exclusivo para a capital paulista que começa no próximo fim de semana – 15 de agosto – e vai até o dia 13 de setembro, ocupando diversas áreas públicas e de fácil acesso à população, levando atividades diversas da cena cultural da metrópole.
O público poderá acompanhar encontros inusitados exclusivos para o festival que vão do samba, MPB, rap, rock n’ roll, com interpretes de renome, como MC Guimê, Tiê, Arlindo Cruz, Titãs, Péricles, Otto, Dois Africanos, Rashid e Rael. Além de coletivos trazendo workshops, criação, apresentação de bboys e aulas de bike, skate e ping pong, ao som das pick ups do Pilantragi, um grande promotor da cultura de rua.
Todos os presentes no evento poderão recarregar as baterias dos smartphones e celulares no lougue, e ainda matar a fome no espaço gastronômico, que reunirá os melhores food trucks nos cinco fins de semanas da festa, que também contará com uma infraestrutura preparada para receber o público com espaços de lazer e cultura ao ar livre.
Para saber mais sobre programação e aproveitar ao máximo todas as atividades, acesse: www.timmusicnarua.com.br.
Confira a programação completa:
MPB – Largo da Batata
15/8, a partir das 16 horas
Tiê, Dois Africanos, Otto Maracatu Bloco de Pedra A Batata Precisa de Você
“… escrevi 400 canções e Dorival Caymmi 70. Mas ele tem 70 canções perfeitas e eu não.” — Caetano Veloso
Se ele estivesse vivo, estaria completando 100 anos de vida, mas infelizmente ele nos deixou alguns anos atrás, por conta de insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos em consequência de um câncer renal que possuía havia nove anos.
Dorival Caymmi foi um grande propagador da cultura baiana pelo Brasil e o mundo, compunha inspirado nas tradições daquele povo, qual era ele era um nascente, soteropolitano com muito orgulho, cantava com muita influencia na música negra. Desenvolveu seu estilo próprio em se apresentar e compôr suas canções, sempre espontâneo em seus versos, com bastante sensualidade e riqueza melódia.
Caymmi conheceu a música ainda na infância, ouvindo parentes tocando piano, além do mais, seu pai, apesar de ser funcionário público, também era músico amador, tocava piano, violão e bandolim. Já sua mãe, era dona de casa, mas adorava cantar ouvindo rádio.
Mas, foi ouvindo seu fonógrafo e depois a vitrola, Caymmi sentiu ânsia em compor. Ainda menino, cantava no coro da igreja, era baixo-cantante, aos 13, começa a trabalhar na redação do jornal O Imparcial, como auxiliar, em 1929, com o fechamento do jornal, o poeta torna-se vendedor de bebidas. Aos 16 (1930) escreveu sua primeira música, “No Sertão”, e aos 20, estreia finalmente como cantor e violonista em programas da Rádio Clube da Bahia.
Depois disso Caymmi passou a se apresentar com o musical “Caymmi e suas canções praieiras”, performances que rendeu os primeiros prêmios de sua carreira, como compositor, além de concursos de músicas carnavalesca, com o samba “A Bahia também dá”.
O sucesso do músico era tanto, que o diretor da Rádio Clube o incentiva a seguir sua carreira ao sul do país, segue para o Rio de Janeiro para conseguir um emprego como jornalista e realizar o curso preparatório de Direito.
Com o apoio de alguns parentes e amigos, fez alguns trabalhos na imprensa, excedendo ao ofício em ‘O Jornal’, do grupo Diário Associados, mas não parou de compor e cantar, perseverando em seu musical.
Um poeta que cantou sucessos populares, como em suas composições “Saudade de Bahia”, “Samba da minha Terra”, “Doralice”, “Modinha para Gabriela”, “Maracangalha”, “Saudades de Itapuã”, “O Dengo que a nega tem”, “Rosa Morena”, entre outras.
Foi casado com Adelaide Tostes – a cantora Stella Maris -, com quem teve três filhos, os também cantores, Dori Caymmi, Danilo Caymmi e Nana Caymmi.
Ouça abaixo um dos grandes sucessos de Caymmi, “Rosa Morena”: