Rebel Moon: A marcadora de Cicatriz é Visualmente Cansativo

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Rebel Moon – Parte 2: : A Marcadora de Cicatrizes estreou na plataforma de streaming da Netflix na sexta-feira (19), para concluir a história de Kora. O filme tem produção da Netflix com direção de Zack Snyder, com nomes como Sofia Boutella como Kora, Charlie Hunnam como Kai, em uma história sobre um grupo de aldeões lutando contra as forças do mundo mãe.

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Quando foi divulgado os materiais de marketing dessa trama liderada pelo talentoso Zack Snyder, muito se falou sobre os vícios do diretor quando produz seus trabalhos, tal como os filtros, o excesso de câmera lenta durante as batalhas e a famigerada trilha sonora buscando um sentimento épico.

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Apesar das críticas em todos os trabalhos recentes dele, Rebel Moon repete as mesmas coisas das quais o público sempre reclamou, é literalmente algo difícil de entender como objetivo final. Mas é bom? Não e sim! Rebel Moon 2 é o ápice dessa jornada entre descoberta e envolvimento dos personagens no objetivo de conquistar a honra.

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Nessa segunda parte, os personagens mostrados e apresentados na primeira parte tem um desenvolvimento clichê. Cada um tem tempo de tela para falar sobre o passado, sobre como cada um perdeu a família diante da investida do mundo mãe, entre as nuances ali exposto pelas revelações do passado deles, há aquela velha ideia de sentido na vingança pela honra de morrer como herói.

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Assim como, o reconhecimento dos aldeões os congratulando como líderes disposto a lutar pela casa desse pequeno grupo de pessoas, em uma emblemática cena de gratidão e integração de membro ao pequeno grupo, cada dos heróis recortado durante a primeira parte demonstra emoção e honra com cada homenagem e batismo durante a festa de boas vindas.

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Dito isso, o filme tem uma base dentro desse contexto de repetição, cenas longas e bastante slow motion, com batalhas sempre focando no rosto dos personagens para extrair a melhor reação possível, além claro, dos filtros de cores fortes. No fim, essa proposta de consolidar um novo universo em cima de uma franquia ficcional provavelmente não continuará.

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O tio Zack é um diretor bastante competente para os amantes dos trabalhos feitos por ele, mas até os mais ácidos terão dificuldades de aceitar tais decisões tomadas aqui em Rebel Moon parte 2, no final há uma tentativa de vender algum produto porque na soma total o filme parece videoclipe daqueles feitos em 2009.

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É importante frisar que a película é funcional e tem definido as partes de introdução, meio e final, assim como, um gancho para continuação futuras. No entanto, as críticas ao filme e o saldo final entre as das partes coloca em cheque esse futuro, apesar de tudo isso, somente o tempo pode definir essa reintrodução ao universo de Rebel Moon de Zack Snyder. O filme já está disponível na plataforma de streaming da Netflix.

por Daniel Guimarães

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