
O desenho oriental saiu das revistas e gibis, e ganhou as telinhas com filmes, seriados e jogos que são disputados no mundo inteiro e que garantem premiações.
No primeiro semestre de 2016, o Brasil já vivia o seu auge no segmento, com uma quantidade muito maior de lançamentos e produtos para todos os gostos.
Segundo Luiz Lemos, desenhista e produtor responsável pela Turma da Monica Jovem, “O mangá tem um grande público no Brasil, mais ainda fica atrás da Europa”.

De acordo com o desenhista, sucessos como Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco, são desenhos que caíram no gosto popular, “o mercado de quadrinhos em geral no Brasil era muito voltado para o público masculino antes do mangá, dificilmente encontro alguém que não goste destes desenhos, e a mídia facilitou aceitação do público”, afirmou Luiz.
Para o colecionista Euler Nunes, o mangá tem um público especifico por idade, “cada mangá é direcionado a um público por idade. Normalmente os que fazem sucesso com todos os públicos são animes de ídolos, de romance e comedia”, explicou Euler.
Segundo ele houve um lançamento que marcou o universo, “O Naruto, sem dúvida foi o desenho que mais marcou, tanto que ele foi lançado em várias edições como, Golder e Silver, “contou.

Ele também conta sobre as novidades que estão por vir, “A Panini, divulgou há alguns dias o lançamento de um drama, Shigatsu Kimi no uso”, disse o fã.
O estudante acredita que os avanços da tecnologia prometem o futuro dos mangás, “a tecnologia tem ajudado muito entre o contato do leitor e mangás, e acredito que os animes já são o desenho do presente”, finaliza Euler.
Por: Vanderléia Santana
