No último sábado (28), aconteceu no auditório da Biblioteca do Memorial da América Latina a entrega do 33º Troféu Angelo Agostini, em que foi premiado os melhores do quadrinho nacional, em diversas categorias.
Como Melhor Desenhista; Melhor Roteirista; Melhor Cartunista; Melhor Lançamento; Melhor Lançamento Independente; Melhor Fanzine; Troféu Jayme Cortez (que destaca grande contribuição ao quadrinho nacional, podendo ser artistas, entidades, eventos, manifestações ou organizações); e Mestres do Quadrinho Nacional (uma homenagem a artistas que tenham se dedicado aos quadrinhos há pelo menos 25 anos. A indicação nesta categoria foi feita pela comissão organizadora do Prêmio).
As votações foram realizadas pela internet, de 15 de dezembro de 2016 até 15 de janeiro deste ano, tendo participações de profissionais da área, estudiosos, amadores, aficionados pelos quadrinhos nacionais e o público geral, que além da premiação, no salão da biblioteca, os convidados e participantes puderam presenciar a abertura da exposição “Brasil Argentina”, sob a curadoria de Bira Dantas e Cesar Carrizo, no qual reúne trabalhos de diversos artistas brasileiros e argentinos, e está mostra fica exposta para visitação no Memorial até dia 11 de fevereiro de 2017.
O homenageado desta edição do prêmio foi Rodolfo Zalla, que faleceu o ano passado, e em parceria com a Editoria Criativo, estava lançando no dia do evento o livro “Sketchbook Custom Tributo a Rodolfo Zalla”, no qual mais de 160 artistas e articulistas de todo o país especializados em HQs apresentam seus depoimentos, junto com suas artes, sobre o mestre Zalla.
Rodolfo Zalla foi autor de quadrinhos de diferentes gêneros, criando séries icônicas como Targo, Joe Comanche, Esquadrão Suicida e Drácula.
Nascido na Argentina em 1931, adotou o Brasil como pátria a partir de 1963. Aqui, realizou e editou centenas de gibis e foi o introdutor dos quadrinhos nos livros didáticos.
Esta premiação é para comemorar o “Dia Nacional do Quadrinho”, no dia 30 de janeiro (hoje para ser mais exata), e foi criado em homenagem a Angelo Agostini, autor da primeira história em quadrinhos brasileira, em arte sequencial e com personagens fixo, em 30 de janeiro de 1869, e para homenagear a data, AQC-ESP (Associação dos Quadrinhistas e Cartunistas do Estado de São Paulo) criou, em 1984, o Prêmio Angelo Agostini, que visa homenagear e premiar os profissionais brasileiros da arte sequencial.
Agostini nasceu na cidade italiana de Vercelli, e foi o primeiro quadrinista do Brasil e um dos primeiros do mundo, ele era cartunista, caricaturista, ilustrar e crítico, e viveu sua infãncia e adolescência em Paris, na França, então aos 16 anos veio para o Brasil, residindo na cidade de São Paulo.
Confira os premiados do 33º Troféu Angelo Agostini
Melhor Desenhista – Mary Cagnin (Black Silence)
Melhor Roteiro – Alex Mir (Segundo Tempo – Ed. Draco)
Melhor Cartunista – Guabira (Jornal O POVO – Fortaleza/CE)
Melhor Lançamento – Spectus – Paralisia Do Sono (Thiago Spyked – Ed.Crás)
Melhor Lançamento Independente – Protocoloco: A Ordem (Diversos autores)
Melhor Web Quadrinho – Marco e seus Amigos (Tako X e Alessandra Freitas)
Melhor Fanzine – Café Ilustrado (Thina Curtis e Fabi Menassi)
Prêmio Jayme Cortez – Ivan Freitas da Costa (Chiaroscuro Studios)
Mestres do Quadrinho Nacional – Arthur Garcia, Gualberto Costa, Sérgio Graciano (MSP) e Sidnei L. Salustre (MSP)
Belíssima matéria, Priscila Visconti! Você e Patrícia Visconti são incríveis! Forte abraço! 🙂 ^^
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