Não é de hoje que as mulheres jogam e são tão melhores do que os homens, afinal mais da metade dos gamers são mulheres, mas infelizmente há uns anos atrás elas não podiam se expressar como gamers e tampouco participar de campeonatos online, pois havia sempre aquelas piadinhas infames e machistas de caras inferiorizando e menosprezando as garotas por estarem no comando de seus consoles. Muitas até optavam em usar “nicknames” masculinos para continuar jogando.
Baseado nestes fatos, a organização Wonder Woman Tech, em parceria com a Woman Up Games e a Boot Kamp lançou na última sexta-feira (26) a campanha, #MyGameMyName, em conscientização sobre o assédio e bullying que as mulheres gamers sofrem.
A campanha traz alguns youtubers homens usando nomes de meninas em jogos online, e as ofensas, os ataques pejorativos e preconceituosos foram unânimes, rebaixando o jogador que estava do outro lado com dizeres machistas e misóginos, então os garotos puderam sentir na pele o que as meninas sentiam ao jogar, e ao termino eles relataram suas experiências em vídeos, e a maioria alegou que os relatos não foram nada agradáveis à eles.
Apesar deste problema não ser novo, as meninas ainda pensavam duas vezes antes de entrar num game com seus próprios nomes, pela impertinência masculina presentes entre os jogadores, mas a ideia mudou quando homens influentes da Internet se colocaram no lugar delas e viram que o preconceito e a intolerância são reais, assim como o assédio e a humilhação.
E por isso foi lançada a campanha, pois assim como um homem joga, uma mulher também pode, e ainda competir de igual por igual, sem precisar passar se esconder para mostrar suas verdadeiras virtudes no mundo dos games.
Uma consideração sobre “#MyGameMyName: Campanha mostra quão é explícito o preconceito das garotas gamers em jogos online”