‘Gibi de Menininha’ – Um álbum que destaca a veracidade do poder feminina na sociedade

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Em tempos do politicamente correto e do empoderamento feminino em evidência, essa obra traz um frescor as mentes mais abertas e menos retrógradas ao mundo da literatura do terror, mostrando a força da mulher e suas vontades e anseios mais intrínsecos.

Organizado pela quadrinista Germana Viana, este projeto traz um time de desenhistas e roteiristas incríveis, dentre elas, Clarice França, Mari Santtos, Renata CBlzz, Camila Torrano, Talessa Kuguimiya, Ana Recalde, Carol Pimentel, Roberta Cirne, Milena Azevedo, Kátia Schittine, Fabiana Signorini e Camila Suzuki. As histórias são divertidas, sátiras, algumas um pouco pesadas, mas sempre elevando as meninas a um nível extremo de veemência diante a uma sociedade machista e mesquinha.

O álbum “Gibi de Menininha – Historietas de Terror e Putaria” traz seis histórias originais e autênticas, em que a mulher é a protagonista, sem preconceitos, receios e pudor, um livro que apresenta a real força feminina, com artes singulares e roteiros excepcionais, que farão o leitor se prender do início ao fim, dando ênfase até para a página de apresentação de cada historieta, com referências incomparáveis, com rimas e metáforas inigualáveis para convidar os leitores a abrirem suas cabeças, almas e corações, expressando o poder das mulheres, regado a muito terror, humor e putaria.

Por falar em putaria e horror, podemos citar a capa incrível produzida pela Camila Torrano, aonde traz uma mulher com representações de santificação, mas com uma pegada macabra e diabólica, com os olhos no lugar dos mamilos, caveiras sobre seus pés e claro, muitas sangue e pavor, não esquecendo o véu e a coroa, para enaltecer sua pureza.

Uma trama em que a representação feminina é o ápice, sem vitimização ou objetivação, mostrando o empoderamento feminino de uma forma distinta, perspicaz e nada discreta, já que as ilustrações trazem muita pornografia e apelos sexuais, mas fica tranquilo, que isso não é o mal para este gibi, afinal, o sexo faz parte da vida, sem ele nem nós estaríamos aqui.

Por Patrícia Visconti

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