A história do Mágico de Oz todo mundo já conhece, mas por trás daquela garotinha feliz e realizada de ter sido uma referência a tantas outras crianças daquela época, traz um drama de submissão, autoridade, fama permeada pelos efeitos de drogas e álcool, que a transformou numa mulher que cresceu sem saber de verdade o que é o amor. Essa trama trata-se da vida de Judy Garland (Renée Zellweger), a menina prodígio que deixou a fama dominar sua vida e acabar com suas realizações pessoais.
“Judy – Muito Além do Arco-Íris” chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, e mostra Renée Zellweger interpretando majestosamente Judy Garland, com performances inigualáveis, fazendo-a encarnar a de corpo e alma, os últimos anos de vida da protagonista do clássico O Mágico de Oz. Em um drama intenso, repleto de reviravoltas, emoção e comoção, que traz a lenda do showbiz em sua turnê no no Swinging London para se apresentar no The Talk of the Town, após três décadas desde as gravações de O Mágico de Oz, aonde sua voz se enfraqueceu, porém,sua intensidade dramática e artística apenas aumentou.
Muito drama e realizações quase nulas, de uma ex-prodígio que se viu caindo pouco a pouco, mas que àqueles que realmente o admirava, estava ao seu lado, dando total apoio e dedicação, mostrando sua devoção a uma atriz que cresceu frente aos holofotes e não sabia como desenvolver outra vida fora dele, mesmo que isso fazia se afastar de seus filhos e ter infinitos relacionamentos, repercutindo em cinco frustrantes casamentos.
O filme estreou no Festival de Cinema de Telluride em 30 de agosto de 2019 e foi lançado nos Estados Unidos em 27 de setembro de 2019 e no Reino Unido em 2 de outubro de 2019, com um altíssimo desempenho de Renée, que como dito acima, se entregou por completo neste papel, mas por minha surpresa, a interprete de Judy Garland quando mais jovem, a atriz Darci Shaw, fez bonito ao incorporar a atriz e cantora em seu auge de ouro nas grandes produções da época, sendo intrínseca e visceral, mostrando muita maturidade, mas não deixando de se divertir e ser apenas uma garota de 15 anos.
O longa foi nomeado um dos dez melhores filmes independentes de 2019 pelo National Board of Review, onde Zellweger também recebeu o National Board of Review de melhor atriz. No Globo de Ouro de 2020, Zellweger venceu o prêmio de melhor atriz em filme dramático, o Critics Choice de melhor atriz em cinema e o SAG Award. Ela também recebeu indicações para o Oscar e o British Academy Film Award. E agora, chega aos cinemas brasileiros, para emocionar e sensibilizar o público, mostrando uma faceta distinta das apresentadas nas revistas e periódicos sobre a última turnê de Judy Garland.
Nota: ⭐⭐⭐


