
No último dia 4 de março, a cantora e apresentadora Inezita Barrosa completaria 95 anos de idade, uma artista icônica da cena sertaneja nacional, ela foi uma precursora das mulheres neste gênero musical. Uma artista completa, Inezita nasceu numa família privilegiada, uma apaixonada por cultura e principalmente pela música brasileira, a cantora começou a cantar e tocar viola e violão aos sete anos de idade, estudou piano no conservatório, e futuramente entrou na Universidade de São Paulo, para se graduar na turma de Biblioteconomia. Mas, foi como artista que ela ganhou notoriedade nacional.

E para celebrar essa grande ícone da cultura sertaneja, o portal Festanejo em parceria com o Memorial da América Latina exibirá uma mostra gratuita em sua homenagem, “Inezita Minhas Viola”. A exposição inaugurou na última quinta-feira (11) e vai até dia 30 de março, no Espaço Gabo, e serão exibidos 54 cartuns produzidos por caricaturistas do Brasil, Colômbia, Macedônia e Portugal, selecionados pelo presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil e organizador do projeto, JAL Lovetro.

Uma singela homenagem para essa grande e consagrada artistas, que foi a primeira mulher a fazer história da cena musical caipira, lançado cerca de 100 discos, em uma carreira marcada por composições, canções notáveis e também, responsável por estar a frente de programas de TV que ajudaram a difundir e propagar a música caipira, passando por emissoras como a TV Record, TV Tupi, até chegar a TV Cultura, onde apresentou o clássico “Viola, Minha Viola” até os últimos dias de sua vida.
A cantora faleceu em 8 de março de 2015 deixando um legado inigualável não apenas para a música sertaneja, mas também para a música popular brasileira.
SERVIÇO
Exposição Inezita Minha Viola
Data: 11 a 30 de Março de 2020
Horário: 09h às 18h
Local: Memorial da América Latina – Espaço Gabo
Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda – São Paulo – SP
Portão 8 (Carros) e 9 (Pedestres)
Entrada: Gratuita
Uma consideração sobre “Inezita Barroso ganha exposição em São Paulo, por seu legado a música caipira”