O Festival de Cinema de Gramado, informou nesta semana que irá transferis o evento que será em agosto, para o mês de setembro, a organização e as equipes de conteúdo, juntamente com a produção avaliaram as alterações no cenário tendo uma nova data fixada a partir da análise do cenário nacional em função da pandemia do COVID-19, para o período de 18 a 26 de setembro.
O Festival de Cinema de Gramado é um dos mais importantes da sétima arte no Brasil, em que já reuniu uma grande números de filmes e pessoas que querem falar de cinema, sonhos e possibilidades de fazer sempre mais e com qualidade, o festival é, hoje, um espaço indispensável para a divulgação, discussão, crítica e incentivo à criação cinematográfica nacional.
Desde a sua 20ª edição, em 1992, inclui não apenas produções brasileiras, mas também filmes de origem latina – donde sua designação oficial, “Festival de Cinema Brasileiro e Latino”. Além do festival conceder também o troféu Oscarito aos grandes atores e atrizes do cinema nacional, e, a partir de 2003, os melhores cineastas e entidades do cinema brasileiro passaram a ser contemplados com o troféu Eduardo Abelin. Toda a organização do Festival de Cinema de Gramado, juntamente com o Kikito, foi consagrado como Patrimônio Histórico e Cultural do Estado do Rio Grande do Sul.
“São nove dias de celebração ao cinema, de reconhecimento às produções concorrentes, mas também de fomento e incentivo às novas produções. Os festivais mantêm o cinema vivo e Gramado tem muita honra de contribuir com o fortalecimento da indústria do audiovisual. Esse é o nosso compromisso e será mantido ainda que não sejam descartadas alterações ou adequações no formato”, avalia Diego Scariot, gerente de projetos da Gramadotur.
Atualmente o festival é realizado no Palácio dos Festivais, no município de Gramado, no estado do Rio Grande do Sul no qual reúne uma grande equipe de produção, elencos, diretores e realizadores.
Neste ano o cronograma da seleção dos filmes para a mostra competitivas, irão incluir curtas gaúchos e nacionais, longas brasileiros e estrangeiros – deve estar concluída até final de julho. Segundo informações de 2019, no Brasil, a indústria do audiovisual emprega cerca de 300 mil pessoas. Dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine) apontam que o país conta com 12,7 mil empresas de todos os elos da cadeia. A arrecadação anual do setor em impostos diretos e indiretos chega a R$ 3,4 bilhões. “A produção audiovisual tem uma importância social, cultural e econômica inestimável”, conclui Diego.