
Final da década de 1960, a Guerra do Vietnã estava no auge do conflito, e também nesta época, o povo estadunidense visava cessar o extermínio que prolongava, reduzindo sua participação, mas sem comprometer o objetivo principal de impedir o socialismo na região, todavia isso acabou gerindi uma polarização inerente no país, levando pessoas às ruas para protestar contra o confronto ocasionado neste período, e o que era para ser uma manifestação pacífica, se tornou um conflito de violência árdua e cruel entre civis e policiais, aonde colocou sete pessoas acusadas de conspirar contra os Estados Unidos.
No longa do diretor Aaron Sorkin, com roteiro de Steven Zaillian, Os 7 de Chicago, mostra claramente esses momentos históricos na política norte-americana, em que estudantes e ativistas saíram às ruas para enfrentar uma guerra que estava matando muita genre, além de segregar e acusar inocentes por atos errôneos, revoltantes e de extrema impetuosidade, expondo acusados em uma situação provocadora, além de distintas discussões sociais.

O filme embasa bastante nos fatos históricos, sendo alicerce ímpar para seguir a linha tênue que permeia as margens do conflito, entre protestos e revoluções, porém, pela abruptamente no dinamismo do desenrolar do enredo, pelas horas fatigantes sob o julgamento, o momentâneo apresentar dos personagens e dos fatos em si, deixando a produção tensa e pouco repetitiva e extenuante.
No entanto, em relação as questões cronológica, foi interpretada brilhantemente pelo incrível e memorável elenco estrelado por Sacha Baron Cohen, Mark Rylance, Eddie Redmayne, Joseph Gordon-Levitt, Yahya Abdul-Mateen II, Jeremy Strong, Frank Langella e John Carroll Lynch, com debates incisivos e precisos, mostrando quão as minorias eram apartadas e vistas como nulos em uma sociedade racista, mesquinha e indiferente, que apenas visa suas próprias regras e decoro, escondendo suas falhas para apontar diretamente ao outro, indo direto ao ponto e envolvendo a honra histórica de maneira imparcial e metódica, mas pecando nas idas e vindas fora da corte.

Em sua Os 7 de Chicago traz um drama fidedigno e árduo, com roteiro um pouco denso e perplexo, mas que representa significativamente a mensagem a ser transmitida, com sua linguagem simples e decisiva, dando ênfase à democracia e a liberdade de expressão, visando em uma sociedade mais justa e igualitárua para todos.