A jovem escritora e fã do estilo K-pop, Katherine Laura Leighton, é natural de São Paulo, mas passou boa parte de sua vida morando em cidades de Mato Grosso do Sul, e hoje vive com o marido e o filho em Natal, Rio Grande do Norte. A autora acaba de lançar seu novo livro – Um Coreano em Minha Vida, um estilo que vem crescendo bastante desde 2020 no país, sendo que o Brasil é o terceiro lugar onde houve maior aumento de audiência dos DORAMAS (as dramatizações televisivas do leste asiático) coreanos, segundo uma pesquisa feita pela Fundação Coreana para Intercâmbio Cultural Internacional.
Isso também se deve ao incentivo promovido pelo próprio governo coreano, que identificou uma oportunidade de gerar riqueza à produção de valor monetário para a sociedade, inclusive como forma de emprego para muitas pessoas envolvidas nas atividades interligadas diretas e indiretas ao meio artístico, além de atrair turistas, por meio do entretenimento. Por isso grandes empresas estão investindo seu tempo e dinheiro no treinamento maciço de seus astros e estrelas, revelando talentos musicais altamente qualificados. Também podemos afirmar que estão muito próximos da perfeição, pois muitas novas histórias têm enredos instigantes e efeitos dignos de Hollywood.
Toda essa diferença cultural, podem nos agregar coisas boas às nossas práticas, quebrando paradigmas presentes em todos os gêneros dramáticos das produções coreana, até mesmo em série de ação, aventura e alguns suspense. Toda essa diversidade pode ser visto com uma afirmação, mencionando os três gêneros mais consumidos: comédia romântica, séries estreladas por idols (o termo se refere a membros de grupos K-pop) e fantasia. Os números revelam que 85% do público consumidor é feminino. É notório que esse público é o maior consumidor de romances independente do formato.
A autora Katherine L. Leighton, está apostando em uma versão ainda mais moderna do romance, o DORAMA – esse nome vem da forma como os asiáticos falam a palavra DRAMA e o estilo teve origem no Japão e, mais tarde, ganhou destaque na Coreia. A temática são os relacionamentos amorosos, que seguem o padrão e cultura asiática, com suas atitudes voltadas para o cuidado e proteção de quem se ama.
Katherine enfatiza sua arte, com os gosto literário das brasileiras – o romance; “é o gênero preferido por aqui, o que aumentou durante a pandemia e o momento tenso em que estamos vivendo, que pede ainda mais leveza na leitura”.
A autora se enquadra no gênero de ficção CHICK LIT, que aborda as questões das mulheres modernas e geralmente são leves, divertidos e charmosos, o retrato da mulher moderna, independente, culta e audaciosa.
A trama Katherine conta a história de Park Jae Young e Elleanor uma necromante, que se conhecem na infância e acabaram se tornando melhores amigos, mas em momento de suas vidas, Jae foi obrigada a voltar para Coreia. Depois de 23 anos depois ele retorna ao Brasil para ajudar seu irmão e acaba reencontrando com sua amiga, que então se abre uma ferida que o atormenta desde que partiu, esse sentimento é tão forte que ele não consegue disfarçar e essa reaproximação trará a tona uma revelação doloroso e levará Jae Young a sofrer uma grave acidente.
Uma história de amor, amizade, reencontro e sofrimento, que fará dois jovens amigos a lutar por suas vidas, sobrevivendo entre a fronteiras dos mundos e assim saindo desse limbo para poder recuperar as belas memórias de sua linda e amada necromante, que isso poderá lhe causa um grande risco em sua vida. O livro está disponível no site Amazon, são 433 páginas de um drama sobre perdas, encontros e desencontros, que só o amor verdadeiro poderá remediar além das fronteiras da morte.