MOONFALL – Ameaça Lunar, de Rolland Emmerich, o consagrado diretor alemão que tem sua carreira de cinema, notada por seu tema preferido; destruição do mundo e catástrofes. Além disso, ele ainda foi idealizador de produções como Independence Day, 1 e 2 ; 2012; e O Dia Depois de Amanhã que seguem a mesma linha clichê e catastrófico de sempre, mas com algumas inovações de efeitos especiais e questionamentos sobre o que estamos passando.
E assim, Moonfall, não é diferente desses outros trabalhos, só temos um problemas radicais no roteiro e na dinâmica da trama. Acredito que devo alertar que Emmirich parece que ficou com receio de destruição, talvez a frase efeito não faça sentido, nada é o que parecer ser.
Existem cenas que não condiz com o que parece ameaçador e a perspectiva não combina. Parece empolgante o catastrófico, mas o “splot twist” pode ser desagradável para aqueles que esperam um desastre natural, mas que é um lance com passado, Lua oca, alienígenas e máquinas, mas que fazem sentido depois no terceiro ato. Podemos dizer, que a produção traz um elenco agradável, carismático, ele consegue atrair um público mais leve e amantes da ficção-científica, no estilo “sessão da tarde”, como nos velhos tempos.
O único problema que pode ser proposital, ou que seja realmente um problema no Brasil, é que o herói acredita na ideia que a Lua é oca, que é uma casca… é uma teoria que parte do princípio que a Terra é plana, então o herói não é bem o bom moço da trama, é aí que o problema aparece. Porém, não criar expectativas demais, é mais simples do que parece, já que a problemática é um pouco mal resolvida.