Em um futuro próximo, os humanos terão que aprender a conviver e se adaptar ao seu ambiente sintético. Isso faz com que a espécie tenha que ir mais além do que seu estado natural e ir para metamorfose, o que causa uma mudança em seu DNA.

Enquanto alguns abraçam o potencial ilimitado do transhumanismo, outros tentam policiá-lo. De qualquer modo, a Síndrome da Evolução Acelerada está se espalhando rapidamente. Saul Tenser é um artista mundialmente amado que abraçou esse novo estado de ser, resultando em alterações no seu corpo, como novos órgãos, e junto com Caprice, Tenser transformou a remoção desses órgãos em um espetáculo para seus fiéis seguidores se maravilharem no teatro em tempo real.

Com uma subcultura e a sociedade obcecada pelo artista, Timlin, a investigadora do National Organ Registry, rastreia cautelosamente seus movimentos, e deseja usar a notoriedade de Saul para espalhar para o mundo as consequências desse experimento.

Crimes of the Future conta com a direção de David Cronenberg (Diretor de A Mosca), e um elenco é estrelado por Viggo Mortensen (de Green Book) Léa Seydoux (de 007: Contra Spectre E 007: Sem Tempo Para Morrer) E Kristen Stewart (da Saga Crepúsculo).

Um drama de terror psicológico, permeado sobre um suspense, mas nem tanto, envolvendo muita agonia e excitação, que deixará o público perplexo e agoniado. Porém, ele falha em algumas questões, deixando ele monótono e dando muito, mas muito sono ao espectador, sendo um remédio infalível para a insônia.

A produção conta com 1h47 minutos, mas ora parece durar uma eternidade até o ápice final da trama, dando a sensação que ainda falta muita coisa para ser mostrada, tornando-o um filme cansativo, em um completa bagunça com atuações medianas, que apenas são salvas pelas cenas de horrores decrépitas.

O longa é distribuído pela O2 Play em parceria com a multiplataforma digital MUBI, e entrou em cartaz no último dia 14 de julho nos cinemas, e dia 29, chegou no catálogo do streaming.

por Matheus Almeida