“Bey is back and i’m sleeping real good tonight”; Essas foram as palavras da cantora Beyoncé na música Break My Soul, primeiro single de seu mais novo álbum, RENAISSANCE – Act I e o mundo inteiro concordou.
Seis anos depois do aclamado Lemonade, a cantora lançou seu sétimo álbum solo, em um retorno que parou o mundo. Além disso, Beyoncé explica que produziu mais dois atos que serão lançados posteriormente.
RENAISSANCE é, como era de se esperar, uma obra de arte, diferente de tudo o que a artista já entregou até hoje. O álbum, que possui 16 faixas, conta com o trabalho de diversos compositores, que usam samples e referências do house, da dance music e até mesmo do ballroom, passando uma mensagem (através de música) de que o mundo
sempre bebeu da fonte da cultura negra.
As canções são, em sua maioria, dançantes, sensuais e nada enjoativas. Entre elas, as que mais se destacam talvez sejam “ALIEN SUPERSTAR”, “CHURCH GIRL”, “PURE/HONEY”, “SUMMER RENAISSANCE” (que sampleou uma composição da Donna Summer) e “VIRGO’S GROOVE”, eleita pela Pitchfork como a melhor estreia da semana.
O encarte do álbum, a artista dedica o disco ao seu tio gay, Jonny, carinhosamente chamado de madrinha, que foi quem apresentou algumas das músicas e culturas que serviram de inspiração ao novo trabalho.
Beyoncé resgata elementos do passado, mas aplica sua fórmula e trabalho, tornando este primeiro ato em algo inovador. A ‘Queen B’ sempre foi conhecida por pavimentar a indústria da música e influenciar os artistas, e agora não vai ser diferente. Ela novamente provou que é uma das maiores cantoras, além de nos deixar perguntando “o que vem depois?”.
por Matheus Araújo