A terceira temporada da série animada da Harley Quinn chega ao fim e traza cena uma personagem mais madura e decida, diferente daquela bobinha e submissa ao Joker, da qual conhecemos em muitas histórias do Batverso. Envolto de muita porrada, explosão, romance e revelações, a série conclui mais de forma energizante e repleta de referência ao universo de Gotham City.

Permeado no relacionamento de Harley e Poison Ivy, elas seguem juntas e unidas para encontrar o fiel escudeiro de Ivy, Frank, que foi sequestrado para um maluco experimento feito pelo mimado e angustiado, Bruce Wayne, que pretende “reviver” seus pais, para acabar com sua solidão. Mas, o que Wayne não esperava, era um caos
apocalíptico gerado na cidade, que contará com a força e sagacidade de Harley para salvar a humanidade.

Essa, sem dúvida, foi um temporada decidida e divertida, além de muito empoderada e veemente, em que mostra uma Harley que chutou o Joker de uma vez, e agora, quer viver sua vida de sua maneira, sem que ninguém dite regras alheias ou decisões perturbadoras para seu desenvolvimento como ser ou vir.

Além do mais, a série mostrou um desenvolvimento imersivo de cada personagem em suas respectivas representações ao universo de Gotham, trazendo a cena uma conexão plena e contundente em suas respectivas cenas e performances, envolvendo com intensidade e singularidade histórias envolto de uma narrativa extraordinária e amarrada, ligando pontos que difere os vilões dos mocinhos, descritos com precisão, mas sempre com carisma e diligência aos personagens, construindo com precisão e comprometimento ao redor da série.

Em suma, a animação representou um lado distinto e convidativo da personagem, e dos personagens envolvidos na trama, cheio de referências ao universo de Gotham, e a série vai contagiar até àqueles que não tem tanto apreço pelo sombrio, machista e misógino mundo às histórias do Batman, com muito empoderamento e “chuta bundas” a cada episódio apresentado, mostrando a essência singular e irreverente, de que uma narrativa envolvente e expressiva, que deverá engajar ainda mais nas próximas temporas que virão a seguir.

por Patrícia Visconti