Recentemente, a atual Ministra dos Esportes, ex-jogadora de vôlei, Ana Moser deu uma infeliz declaração, que acabou deixando jogadores, produtores de conteúdos e empresários do ramo de e-Sports irritado e contrariados, com a posição da Ministra a respeito ao esporte.
Ana disse em entrevista a um portal brasileiro, ela disse que em seu atual plano, sua pasta não haverá vez para o e-Sport, já que a própria alega envolver outro departamente, que vai além do esporte, já que ela diz que se trata de um entretenimento e envolve artes digitais em seu desenvolvimento, deixando de lado campeonatos, equipe e jogadores da área.
“A questão do esporte eletrônico a nível Federal ainda não é uma realidade. Não tenho essa intenção (de investir na modalidade). A gente lutou ano passado, eu na minha vida pregressa, a frente da Atletas pelo Brasil fizemos uma ação muito forte junto ao legislativo para o texto da Lei Geral não ser aberto o suficiente para ter o encaixe dos esportes eletrônicos. O texto está lá protegendo o esporte raiz. A definição de esporte tinha sido dado uma abertura que poderia incluir esporte eletrônico, e a gente fechou essa definição para não correr esse risco”, comunicou a Ministra.
Ok, essa pode ser a opinião dela, e de muitos que ainda não tem afinidade veemente com a modalidade, mas não pode bater o martelo e decidir em primeira estância, que nunca irá incluir o e-sport como competição esportiva, afinal, o segmento é um dos que mais cresceu dos últimos anos, ganhando uma grande expansão e notoriedade durante a pandemia, e aidna, sob um governo sem escrúpulos, que mal dava importância para o esporte, a cultura, as ciências, a tecnologia e nem para a sociedde em geral. Então, culpar uma decisão em um país em que o e-Sport ainda está engatinhando – apesar do êxito conquistado -, é um pouco de prepotência.
– esports são esportes
– esports precisam ser regulamentados para proteger a glr que trampa nesse mercado, principalmente os pro players
– os projetos que apareceram no mercado são nojentos de mal feitos
– as empresas realmente não precisam receber grana, NA MINHA OPINIÃO
(…)— Barbara Gutierrez (@bahgutierrez) January 11, 2023
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O e-Sport está em em debate no Congresso, desde 2015, mas nunca ninguém se posicionou intensamente para cambiar a situação, apenas em 2017, um projeto foi enviado ao Senado para que a modalidade fosse anexada na pauta do Ministério dos Esportes, mas sem sucesso, ele foi arquivado e engavetado em dezembro de 2022, sem receber qualquer tratamento específico e significativo, deixando a modalidade apenas como mero entretenimento de quem não tem mais o que fazer.
Voltamos ao papo: “esports é esporte ou não”, coisa de 2015.
O papo era pra ser “como aproveitar esse mercado gigante, inserir o Brasil etc” Olha o free fire, a inclusão e quanta grana fez girar…
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— Pedro Duarte (@pedrohduarte) January 11, 2023
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Porém, uma coisa é notória, a modalidade engaja e incentiva os jovens a terem uma carreira para empenharem suas vidas, dando oportunidades de se formar como cidadão e também culturalmente, fazendo com que os envolvidos aprendam outros idiomas, adentrem profundamento no universo da gameificação e ainda, desenvolvem uma conexão não apenas com o esporte, mas também com a cultura, a educação e a tecnologia, mobilizando e apoiando para que jovens a seguir e conquistar seus sonhos, e instruir seus próprios anseios, gerando uma única e expressiva diversidade cultural, levando a essência do e-Sport do Brasil, para os pólos mais categóricos da modalidade.
A torcida do vôlei nunca chegará perto dessa torcida aqui
Isso é eSports, isso é Brasil! 🇧🇷 https://t.co/gJ07eQtGUm pic.twitter.com/6S6tndiVQh
— Gustamant (@Lugustamant) January 10, 2023


