Duro de Matar, clássico de 1988, é considerado pelos críticos e fãs de cinema um dos maiores filmes de ação de todos os tempos, senão o maior. O longa contou com quatro indicações ao Oscar e têm avaliações altas no Rotten Tomatoes e IMDB, por exemplo. Além disso, o filme também conquistou números consideráveis de bilheteria na época, alcançando mais de 140 milhões de dólares de arrecadação.
O sucesso do filme fez com que Bruce Willis interpretasse o policial John McClane mais quatro vezes, em Duro de Matar 2 (1990), Duro de Matar 3 – A Vingança (1995), Duro de Matar 4.0 (2007) e Duro de Matar – Um Bom dia Para Morrer (2013). Somando todos os filmes, a franquia arrecadou quase 1,5 bilhão de dólares ao redor do planeta. A saga completa está disponível no Star+.
O impactou do primeiro filme da saga impactou Hollywood de tal forma que ao longo dos anos, diversos filmes com a premissa de Duro de Matar foram lançados. A ideia de que apenas um personagem pode salvar várias pessoas se tornou frequente em vários filmes após o lançamento do longa de 1988, sendo vários deles de sucesso e com protagonistas conhecidos pelo público.
Em 1992, Steven Seagal defendeu um navio em A Força Em Alerta. Um ano depois, Sylvester Stallone ajudou seus colegas de trabalho em uma batalha contra bandidos na neve em Risco Total. Já em 1994, Keane Reeves salvou os passageiros de um ônibus em Velocidade Máxima. Em Morte Súbita, de 1995, foi a vez de Van Damme ser o salvador do público de um ginásio de hóquei em um combate contra diversos terroristas. 1997 foi ano de Harrison Ford salvar sua família e passageiros a bordo de um avião em Força Aérea Um.
No século atual, também há filmes de sucesso de bilheteria com essa fórmula, como O Ataque, de 2013, em que Channing Tatum salva a casa branca e o presidente americano de terroristas, e O Passageiro, de 2017, quando Liam Neeson teve de lutar contra bandidos dentro de um trem.
Com esses exemplos que mostram o sucesso da fórmula Duro de Matar, prevê-se que os estúdios não vão querer parar de fazer filmes nesses moldes, e para o público isso não é um problema, como as bilheterias mostram. Agora resta saber quem será o próximo astro do cinema a salvar várias pessoas e se tornar herói?
por Fabrício Pedroso