Os santo-andreenses Teorias do Amor Moderno apresenta um som autêntico e característico, mostrando a essência particular, com uma sonoridade singular e mensagens positivas, que trazem reflexão e sintonia com a realidade habitual, sem excessos e nem rotulações comuns na cena musical.
Com sua batida harmônica e precisa, eles mostram que a simplicidade é a forma mais única de ser original, entoando a cada single, uma particularidade essencial para resgatar valores inerentes do rock alternativo, conectando os integrantes em uma sintonia plena que eleva aos ouvidos mais assíduos e convincentes.
Formado pelos músicos Larissa Alves (vocal e guitarra), William Sales (baixo e backing vocal) e Maurício Rios (bateria), o trio já existe desde 2007, com alguns projetos autorais lançados e diversas apresentações pelo Brasil, além de abriu os shows de bandas e artistas de renomes na música brasileira, como Capital Inicial, Pitty, Dance of Days, Garage Fuzz, Vivendo do Ócio, Selvagens à Procura de Lei, Maglore, Vespas Mandarinas e Plutão Já Foi Planeta.
O último EP da Teorias do Amor Moderno, Cartas para Dario, conta uma narrativa singular, em que permeia o processo de luto e aceitação, em um vocal afiado orquestrado magistralmente com sua instrumentação, levando a delicadeza do som, as ásperas e pesadas estrófes compostas na canção.
O projeto foi produzido enquanto a banda estava em isolamento, e todo o aspecto de tensão e vunerabilidade remete as faixa do álbum, tornando-o ainda mais intenso e desfiador, mas que o trio pode levar a sutileza singular e inerente de cada um dos integrantes, exaltando musicalidade e a energia revigorada, principalmente para Larissa, que perdeu um grande amigo e se encontrou na poesia dessa canção.
“Larissa é uma artista muito talentosa, que canta, escreve e toca muito bem. Ela se mostra nesse EP com uma vulnerabilidade que nunca tinha mostrado nos trabalhos anteriores da Teorias. No auge da quarentena, perdeu um grande amigo, foi para o fundo do poço, mas saiu. E saiu com “Cartas para Dario”, comenta o produtor Martin Mendonça.
O EP conta com três faixas autorais e indpendentes, gravadas em estúdios em São Paulo, e também em Salvador, que ainda contou com a mixagens e masterização deste projeto significativo e envolvente para o rock nacional e principalmente, para a cena underground no país.
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