O que você faria se recebesse a notícia que seus dias estavam acabando, e muito em breve iria morrer? Provavelmente entraria em desespero e iria querer aproveitar cada segundo dos dias que lhe resta, apreciando as oportunidades e os momentos como se fossem únicos e inesperado.
Assim diz o livro de Adam Silvera, Os dois morrem no final, um romance intenso e visceral, em que duas pessoas distintas, Mateo Torrez e Rufus Emeterio, mas com um futuro muito similar, pois ambos recebem uma ligação dizendo que seus dias estão contados, e agora eles precisam se reconectar e tentar amenizar a angústia e solidão, até o dia em que irão partir para sempre.
Então Mateo e Rufus utilizam um aplicativo em comum, para se encontrarem e viverem pela última vez, uma grande aventura de suas vidas, desejando imensuravelmente afagar suas aflições e os sentimentos de um fim que está breve, podendo compartilhar entre eles seus últimos a aprazíveis momentos.
Essa, é uma história sensível e repleta de emoção, que mostra com precisão e sutileza do significado de estar vivo e os anseios de aproveitar cada segundo como se fosse o último, pois ninguém sabe quando será o último abraço, a última ligação ou o último encontro, e viver bem conosco e com aqueles que amamos, é a certeza fidedigna em criar vínculos inerentes e consideráveis para se levar nessa vida.
Os dois morrem no final é uma obra sobre descobertas e ensejos profundos sobre a vida, cultuando os momentos e os aprendizados que adquirimos ao longo dos nossos anos, só que diferente do livro, nós não sabemos quando pode ser nosso último dia, para apreciar com toda intensidade, por isso, ame o hoje e sinta no âmago os instantes ofertados diariamente.
O livro foi lançado em outubro de 2021, sendo bastante aclamado pela crítica e o público, e recentemente, foi anunciado uma adaptação para a Netflix, produzida por Chris Van Dusen (criador de Bridgerton) e o rapper Bad Bunny. Todavia, não há mais detalhes sobre a série, que deve ser escrita por Dunsen, que chegou aprsentar a ideia para a HBO, mas sem evolução.
O Barquinho Cultural 