Na última quinta-feira dia 4 de maio, chegou aos cinemas o filme “Guardiões da Galáxia Vol. 3”, que marca não só o fim do time amado por todos, como também a despedida de James Gunn da Marvel Studios – o diretor assume agora a DC.

O terceiro filme é, talvez, um dos melhores já feitos pelo estúdio, e sem dúvidas é um dos melhores das fases recentes. O terceiro volume traz a essência da trilogia, mostrando uma família imperfeita, de uma maneira muito emocionante. Como é de se esperar, o humor está muito presente na trama, mas, diferente de seu filme anterior, aqui ele é dosado de tal maneira que amarra a história com perfeição, dando espaço para que possamos aproveitar cada cena da melhor maneira possível.

“Guardiões da Galáxia Vol. 3” aborda temáticas mais carregadas, assim como muitos filmes das fases 4 e 5. Encontramos, aqui, personagens lidando com o luto, perdas, buscando se encontrar e até mesmo querendo se conectar com suas raízes.

Os personagens centrais para a história são o Rocky, como mostrado desde o primeiro trailer, Peter Quill, Gamora e, sem dúvida alguma, Nebulosa, que está no centro de diversos momentos importantes e incríveis. Isso não quer dizer que os outros personagens não são bem aproveitados, pelo contrário, cada um é essencial no roteiro e tem seu momento de destaque.

Dentre outros novos personagens, temos a Lylla, amiga de Rocky que, assim como ele, também é um experimento; e, finalmente, conhecemos Adam Warlock, criado para ser um ser perfeito, mas que possui a idade mental de uma criança, o que o torna curioso para entender o mundo. Por mais que muitas pessoas quisessem ter visto Adam durante a Saga do Infinito, já que ele está ligado diretamente ao enredo nas HQ’s, ele não fica desconexo da história e, inclusive, seria interessante vê-lo em próximas aventuras.

Vale mencionar que a Marvel nos apresentou um vilão com grande potencial, o Alto Evolucionário, que, assim como o nome já diz, busca a evolução e perfeição através de experimentos em seres vivos. Esse enredo foi parabenizado até pela organização PETA, por trazer ao público o tema de maus tratos animais.

Com cenas de ações muito bem executadas, cenários lindos e efeitos visuais maravilhosos, Guardiões bebe da fonte do gênero de ficção científica de maneira excelente. A luta do terceiro ato, feita em plano sequência, é de tirar o fôlego.

Por fim, o que não poderia ser deixado de lado por fazer parte do cerne dessa trilogia: a trilha sonora. Trazendo clássicos de diversos anos e amarrando-os aos momentos mais brilhantes do filme, as músicas acabam emocionando qualquer um, seja em cenas cômicas ou até em cenas tristes. Com certeza, presenciamos uma das melhores trilogias do UCM e lembraremos desse filme com o coração aquecido.

por Matheus Araújo