por Dani Harta
A banda de punk-rock paulista Punho de Mahin, que deu um show no último sábado (20), mostrando toda a sua essência e o punk nacional na comemoração dos 12 anos do Fanzinada, é um grupo nasceu em 2018, formado por amigos que resolveram montar um projeto destacando um tema discutido na cena underground e também mostrar o poder do negro na sociedade.
A origem do nome da banda – Punho de Mahi, tem referência a Luíza Mahin que teria sido uma princesa da Costa Mina, na África, província de Mahi, trazida como escrava para a Bahia no século XIX. Inteligente e articulada, conquistou sua liberdade, reuniu aliados em diversas revoltas, sendo a mais emblemática a Revolta dos Malês. Mãe de um dos maiores advogado, abolicionista e poeta negro da história – Luiz Gama.
O grupo resgata ancestralidade e mostra a existência da resistência, nas questões sobre o racismo estrutural, como machismo, sexismo, repressão a minorias subjugadas, intolerância, violência policial e outras mazelas sociais. A banda inicialmente composta por membros de longa experiência no undergroud como Natália Matos, Camila Araujo, Paulo Tertuliano e Du Costa.
Unindo as influências de cada integrante, Punho de Mahin tem uma sonoridade de Direct Punk com referências ao hardcore, um tempero D-beat e conteúdo lírico rico e recentemente, a banda lançou seu álbum completo “EMBATE & ANCESTRALIDADE”, em CD e nas plataformas digitais, no ano de 2022.
por Jardiel Carvalho
Punho de Mahi é uma das bandas do cenário underground mais atuante em seu objetivo de promover a Cultura Negra, se apresentando em diversos lugares e animando seu público com músicas marcantes e estilo forte, sempre mantendo a existência da resistência.
Para conhecer mais o punk-rock do Punho de Mahi, acesse os endereços abaixo:
por Priscila Visconti