O quinto e último filme da franquia Insidious, chega aos cinemas, mostrando a história traz a família Lambert, resolvendo as pendências deixadas nos capítulos anteriores, sendo uma uma sequência direta de Insidious (2010) e Insidious: Chapter 2 (2013), tornando reais os pesadelos do passado retornando ainda mais assombroso e demônico.
Em Sobrenatural: A Porta Vermelha, os Lambert não tem mais para onde correr, o longa se inicia com uma cena das franquias anteriores, e segue apresentando os acontecimentos do momento presente, de forma tena e obscura trazendo de volta os demônios reprimidos.
Nessas cenas, há uma intensidade carregada de cores escuras e opacas, que transmite uma energia pesada e profunda, quando a trilha sonora é adicionada, em uma conexão que se completa com as imagens passando a sensação de que algo ruim se aproxima. Apesar de toda a tensão, que se faz presente durante todo o longa, há muitos momentos engraçados, que nos faz esquecer que aquela é uma história de terror. Parece que eles encontraram dessa forma um meio de assustar ainda mais o telespectador, já que não estão esperando, e acabam sendo surpreendidos.
Sobrenatural: A Porta Vermelha, tem em média duração de uma hora, e conta uma história já finalizada, desde seu começo fica bem claro, que aquele é o momento final, e que todos os assuntos pendentes precisam ser resolvidos imediatamente.
Com um roteiro simples e fácil de acompanhar vemos Dalton, agora um homem adulto, iniciando uma nova fase de sua vida; Seu pai, Josh, por outro lado, enfrenta vários problemas de uma só vez. Ambos precisarão se unir e lutar juntos, se quiserem derrotar a entidade que lhes perseguem.
O final traz reconciliações familiares, levando o filme por um caminho emocional, mas que não convence muito o público, se mostrando ser algo mais parecido com “fofo”. E nos perguntamos; “é só isso, era só fazer isso esse tempo todo”. Ouso dizer que filmes de terror não possuem um final de fato. Sempre existe aquela dúvida se a “coisa” não irá voltar.
Em suma, Sobrenatural: A Porta Vermelha traz a intensidade insana da franquia, com a represália de vingança dos demônios que os assombravam, que retornam para finalizar o que não haviam terminando, fazendo com que a trama se desenvolva até quando o sol aparece e as cenas ficam mais claras e leves, temos a impressão que o “mal” realmente está preso em uma tela escondida, e longe de ser encontrada.
O longa dirigido por Patrick Wilson, que também segue no elenco junto com Rose Byrne, Ty Simpkins e Lin Shaye, conta com roteiro de Scott Teems a partir de uma história do criador da série, Leigh Whannell. O filme estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 06 de julho, produzido pela Blumhouse Productions e distribuído pela Sony Pictures.
por Bruna Vidal








