Quando a arte te pega intensamente, é díficil deixar de expressar sua vida sem se envolver artisticamente, fazendo com que os momentos mais significativos se torne interligados e viscerais, interpretando de forma autêntica situações únicas e histórias mais comoventes, que inspiram e traduzem a essência e ancestralidade de pessoas diferentes e integradas.
Assim como as artes originárias do ilustrador e quadrinista paulistano, Jefferson Costa, que já ilustrou diversas obras de HQs, adaptações literárias, como o livro Kiss me Judas, Quebra Queixo Technorama, A Dama do Martinelli, La Dansarina, além das coletâneas Front e Bang Bang, e as antologias Gunned Down e Outlaw Territory 3. Um artista de poucas palavras, mas muita atitude em seu traço, trazendo precisão e sutileza a cada narrativa representada tal como na série da Graphic MSP do Jeremias, em que ele junto com o autor Rafael Calça, envolveram os leitores em uma obra genuína e visceral.
Jeff é um artista insigne que surpreende a cada arte apresentada, como por exemplo em seu trabalho Roseira, Medalha, Engenho e Outras Histórias, em que ee retrata de maneira singular a trama de duas famílias no Sertão nordestino nordestino durante o movimento retirante dos anos de 1970, em que o quadrinista inspirou-se em relatos e memórias de sua própria família para desenvolver o roteiro, reproduzindo de maneira ímpar a essência distinta de expressar e transpôr sua narrativa.
Um autor premiado e consagrado, que já conquistou do Oscar dos quadrinhos nacionais, o Troféu HQ Mix ao maior prêmio literário nacional, o Prêmio Jabuti, transmitindo originalidade e autenticidade de maneira simples, direta e objetiva, através de traços marcantes e envolventes, que comovem profundamente os leitores e os envolvem em suas obras genuínas e extraordinárias.
Assim como Jefferson, sua esposa também é uma artista, porém Regi Braz fica com o roteiro, inspirado em histórias e contos reais, educadora e roteirista tem influências nos quadrinhos desde a infância, quando ela buscou na arte uma forma de expressar e inspirar estudantes, encontrando na educação infantil sua maior realização, sendo muito mais do que apenas professora, mas também uma artista completa, como cantora, escritora e contadora de histórias.
Lançou em 2023 seu primeiro álbum, Em ti me vejo, com artes de Marília Marz. Após isso, ela não quis parar, e mergulhou em projetos e coletâneas intensas e expressivas, tal como sua HQ autobiográfica Quando nasce a autoestima?, com ilustrador por seu marido, essa obra é considerada uma bela reflexão sobre assuntos referentes a negritude, colocando suas experiências, emoções, crenças e autoestima que uma pessoa dá a si mesma.
Em 2024, esse casal estará juntos no Artists’ Valley do maior festival de cultura pop do planeta, inspirando e influenciando pessoas, com suas obras autorais e autênticas, através de histórias instigantes que cativam e descrevem a vida, com plena delicadeza e exatidão na atribuição de cada indivíduo.
por Patrícia Visconti





