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Pitty volta à São Paulo com sua nova turnê Matriz 2.0

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Foto por Priscila Visconti

No último sábado dia 14 de setembro, a cantora baiana Pitty, voltou ao palco da Audio, localizado na Zona Oeste de São Paulo, com sua nova turnê Matriz 2.0, parte de seu novo projeto lançando em 2018, o álbum Matriz, onde a artista tocou em primeira mão na capital paulista e depois seguiu com a turnê pelo restante do país.

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Contos dos Orixás – Uma história sobre os mitos e lendas das diversidades da África Ocidental

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Nesta semana vamos falar de uma das maiores campanhas das histórias em quadrinhos no Brasil, que é os “Contos dos Orixás”, com histórias sobre a mitologia Yorubá, que adapta os mitos e lendas sobre as diversidades provenientes da África Ocidental através das histórias em quadrinhos, dentro uma linguagem artística e ao mesmo tempo buscando respeitar as tradições. Continuar lendo Contos dos Orixás – Uma história sobre os mitos e lendas das diversidades da África Ocidental

[Cyber Cult] Campus Party desembarca na Bahia para sua primeira edição

Nesta quarta-feira dia 9 de agosto começa o maior evento de tecnologia do país, mas dessa vez será a vez da Bahia recebe a Campus Party, será na Fonte Nova, isso mesmo, no estádio, e os ingressos para campuseiros já se esgotaram, e a estimativa de pessoas é que 40 mil pessoas passem por lá, e os 4 mil são os participantes acampados. Continuar lendo [Cyber Cult] Campus Party desembarca na Bahia para sua primeira edição

[Cantinho Literário] Tímida e Perfeccionista, esta é Alane Brito, a nova cara da literatura brasileira

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Imagem Divulgação

Nesta semana a felizarda da vez é a baiana Alane Brito de Ibotirama, mas que mora em Feira de Santana, na Bahia. Alane ama chocolate, escrever e criar histórias, tímida e perfeccionista, ela gosta das coisas da sua maneira, fala o que pensa e não deixa barato, crítica até mesmo consigo mesma, ela confia em Deus, pois Ele podemos consegue tudo que queremos. Continuar lendo [Cantinho Literário] Tímida e Perfeccionista, esta é Alane Brito, a nova cara da literatura brasileira

[Cantinho Literário] “Poesia em Trânsito” lança livro pelas ruas de Salvador

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Foto Divulgação

Há quem veja na poesia uma arte singular muito misteriosa desafiada apenas pela iniciativa individual. Possivelmente, este não conhece o “Poesia em Trânsito”, um grupo de poesia iniciado em 2012, por Tiago Oliveira, Luciana Estrela e outros poetas. O grupo foi contemplado pelo edital municipal Arte em Toda parte, ano III, para distribuir a arte da palavra pelos quatro cantos de Salvador.

Entre os meses de fevereiro e abril, de 2016, o grupo fará inúmeras intervenções poéticas e sarais em diversos lugares da cidade, divulgando o livro coletânea de poemas autorais de 22 poetas, Transe Poético.

Escadas dos morros, espaços públicos, praças e avenidas, estações de transbordo, coletivos (ônibus, transporte ferroviário) e escolas dos dez territórios de identidade da capital baiana – estes serão o palco das atuações, segundo o poeta Luan Gusmão, filho de Estrela.

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Foto Divulgação

Preocupados não apenas com a mensagem que ora derruba paredes, ora edifica, agem para transformar o cotidiano, impregnando o dia-dia de sentido. É uma atitude política privilegiar o povo, romper com espaços tradicionalmente reservados à poesia e uma postura pedagógica de formação de arte-educador estimular a expressão poética, incentivar o uso de linguagens transversais, tornando a cidade mais agradável de se viver e mais cidadã.

A missão coletiva de impregnar o ar de conteúdo lírico, respirar entusiasmo e colorir as imagens urbanas está em cada palavra, especialmente, nas do pequeno Benjahmin Sol, de quatro anos, filho de Luciana Estrela e Tiago Oliveira:

Eu via a lua
Em cima

Da minha casa
Ela sorriu pra mim
E deu risada

O grupo projeta inúmeras apresentações dos poetas durantes esses três meses e a distribuição de meio milhão de livretos. Em 2013 o grupo foi selecionado no ano I, do mesmo edital, realizando intervenções e distribuindo jornais poéticos por Salvador.

Para conhecer mais o projeto Poesia em Trânsito, veja os contatos abaixo:

Email | Facebook
Telefone: (71) 9388-9995

Por  George Diniz

[Caixa de Som] Quem disse que Bahia é só axé? Shalin e os Attemporais

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Eles levam um balanço muito dançante, pulsante, com raízes soul, funk, pegadas rock, mais outros ritmos que bebem nas fontes africanas, como o ijexá, o samba, o jazz, o reggae e ainda transitam pela embolada, o maracatu, chula, ragga, dub, capoeira, enfim, a proposta é não se fixar em um só estilo, reproduzindo o caldeirão cultural que existe na Bahia – que tem muito mais do que o axé e o arrocha dos carnavais.
bloga_shaShalin Way, nascida em Salvador em 1977, é filha de Jacks Wu, cantor e compositor, parceiro da patota de Tim Maia e seus Velhos Camaradas (Hyldon, Cassiano, Fábio, entre outros), que a influenciou a seguir a linha soul music. É de Wu a música “Deus, a Natureza e a Música”, que dá nome ao segundo disco de Hyldon, de 1976. Shalin estudou canto erudito na Universidade Federal da Bahia e, em 1998, estreou como solista do coral Acbeu, sob a regência do maestro
Cícero Alves Filho.

Integrou como cantora, de 1995 a 1999, a banda Naum, que atuava no circuito alternativo de Salvador. Em 2005, cantou a faixa “Talismã”, de Alexandro Videro, no projeto Balaio Atemporal, pela gravadora carioca Guitarra Brasileira, dirigido por Renato Piau. O CD tem participações, além de seu pai, de Tim Maia, Luiz Melodia, Armandinho, Fábio, Léo Gatti e Fernanda Morais e um time de músicos e arranjadores da pesada.

bloga_tavisNo mesmo ano, com o instrumentista e diretor musical Tavis “Black” Magalhães, concebe a banda Attemporais (nome inspirado no CD do Balaio), com o qual se apresenta desde então. Já se apresentou em diversos espaços pela Bahia e outros estados. Segundo diz, o som da Attemporais tem “uma concepção bem brasileira, mas com uma linguagem universal com identidade e personalidade construída ao longo do tempo”.

Tavis Black começou a estudar violão clássico aos 13 anos na Federal da Bahia, onde aprimorou o conhecimento musical e instrumental em diversos cursos e workshops. Concluiu o curso técnico de música em 1998, mas, apesar da formação erudita, pendeu para a música popular, produzindo outros artistas no estúdio Tríade, de sua propriedade. Por ali passaram nomes como Léo Gandelman, Luiz Melodia, Nico Assumpção, Márcio Montarroyos, Arthur Maia, Peninha, Beto Guedes, entre outros, que forneceram a bagagem diversificada que hoje imprime nas músicas e produções do Attemporais.

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Neste sábado (28), Shalin e os Attemporais estreiam novo show, o “Viagens Attemporais”, que será realizado na Livraria e Espaço Cultural Porto dos Livros, em Salvador. Além do pocket-show, o evento terá exposição do artista visual Edson Ferrer e o relançamento do livro “Quando o amor faz feliz”, de Cymar Gaivota. O show começa às 20h, com ingressos a R$ 15. O Porto dos Livros fica no Largo Porto da Barra, loja 2.

Neste vídeo, Shalin e os Attemporais cantam “Bahia com H”, de Hyldon e Jacks Wu, gravada por Hyldon em seu disco “Soul Brasileiro”, lançado em 2009:

Enquanto Shalin e os Attemporais não pintam por aqui, conheça o trabalho deles pelos seus canais no Youtube e no Soundcloud.

YouTube | SoundCloud | Facebook

Ouça aqui o disco “Balaio Atemporal”!

Por: Carlos Mercuri, do Blog por Bloga

[Caixa de Som] Os 100 anos do grande propagador da cultura baiana

“… escrevi 400 canções e Dorival Caymmi 70. Mas ele tem 70 canções perfeitas e eu não.” — Caetano Veloso

Dorival Caymmi

Se ele estivesse vivo, estaria completando 100 anos de vida, mas infelizmente ele nos deixou alguns anos atrás, por conta de insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos em consequência de um câncer renal que possuía havia nove anos.

dorivalcaymmi1Dorival Caymmi foi um grande propagador da cultura baiana pelo Brasil e o mundo, compunha inspirado nas tradições daquele povo, qual era ele era um nascente, soteropolitano com muito orgulho, cantava com muita influencia na música negra. Desenvolveu seu estilo próprio em se apresentar e compôr suas canções, sempre espontâneo em seus versos, com bastante sensualidade e riqueza melódia.

Caymmi conheceu a música ainda na infância, ouvindo parentes tocando piano, além do mais, seu pai, apesar de ser funcionário público, também era músico amador, tocava piano, violão e bandolim. Já sua mãe, era dona de casa, mas adorava cantar ouvindo rádio.



Mas, foi ouvindo seu fonógrafo e depois a vitrola, Caymmi sentiu ânsia em compor. Ainda menino, cantava no coro da igreja, era baixo-cantante, aos 13, começa a trabalhar na redação do jornal O Imparcial, como auxiliar, em 1929, com o fechamento do jornal, o poeta torna-se vendedor de bebidas. Aos 16 (1930) escreveu sua primeira música, “No Sertão”, e aos 20, estreia finalmente como cantor e violonista em programas da Rádio Clube da Bahia.

Depois disso Caymmi passou a se apresentar com o musical “Caymmi e suas canções praieiras”, performances que rendeu os primeiros prêmios de sua carreira, como compositor, além de concursos de músicas carnavalesca, com o samba “A Bahia também dá”.68D6A854B5924695A5AAF0BDD927E271

O sucesso do músico era tanto, que o diretor da Rádio Clube o incentiva a seguir sua carreira ao sul do país, segue para o Rio de Janeiro para conseguir um emprego como jornalista e realizar o curso preparatório de Direito.
Com o apoio de alguns parentes e amigos, fez alguns trabalhos na imprensa, excedendo ao ofício em ‘O Jornal’, do grupo Diário Associados, mas não parou de compor e cantar, perseverando em seu musical.

Um poeta que cantou sucessos populares, como em suas composições “Saudade de Bahia”, “Samba da minha Terra”, “Doralice”, “Modinha para Gabriela”, “Maracangalha”, “Saudades de Itapuã”, “O Dengo que a nega tem”, “Rosa Morena”, entre outras.

Foi casado com Adelaide Tostes – a cantora Stella Maris -, com quem teve três filhos, os também cantores, Dori Caymmi, Danilo Caymmi e Nana Caymmi.

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Ouça abaixo um dos grandes sucessos de Caymmi, “Rosa Morena”:

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Por: Patrícia Visconti