De onde vem nossos desejos, ambições e sonhos? Será que eles são formados durante nossa experiências na Terra, ou já nascemos com elas, e apenas vamos contruindo para trilhar nossa jornada neste plano?

Pois bem, são dilemas sobre a vida e nossa existência, de onde viemos e para onde vamos, que trata o sútil e emocionante animação da Disney/ Pixar, Soul.

A trama traz como protagonista o músico e professor Joe Garder, que sonha um dia em cantar no palco junto aos maiores artistas do Jazz, mas sua luta é árdua e obstinada, ele faz diferentes trabalhos temporários, que o ajudam a se sustentar, mas eles são fugazes e irrelevantes para seu maior propósito de vida, qual ele sonha desde que era criança, até que um dia, sua vida muda repentinamente, e quando Garden pensa que iria concretizar suas realizações, um trágico acidente, o coloca entre a vida e a morte, fazendo ele refletir sobre a importância e descobrir respostas às perguntas mais importantes da vida, conhcendo uma pequenina alma, 22, que irá atentar aos pequenos detalhes da nossa existência.

Soul mostra quão significante somos, mas não podemos enxergar, pois estamos focado em atingir algo fora do nosso alcance, correndo em círculos, sem chegar a lugar algum, mas que na verdade o principal motivo é viver e encontrar a insígnia que nos motiva a continuar seguindo dia a dia como se fosse o último e o melhor dia de nossa vida.

Uma animação singular e característica do estúdio, que fará o espectador a uma imersão introspectiva sobre nossas origens, e assimilar que nossa vivência está em viver o hoje, e não sonhar o enigmático.

O longa estreou em dezembro de 2020, direto no streaming da Disney Plus, e desde então, têm conquistado cada vez mais espectador, por tratar de um tema delicado e oportuno, em uma mundo tão efêmero que apenas visa as aparências em estar sempre por cima, mesmo que isso possa nos causar dores temíveis na alma.

 

Nota: ⭐⭐⭐⭐⭐

por Patrícia Visconti