“Thor: Amor e Trovão” é um filme divertido, mas carregado de emoção

Cinema

O quarto filme da franquia do herói Asgardiano Thor, estreou nos cinemas no último dia 07 de julho, dirigido por Taika Waititi, que também dirigiu Thor: Ragnarok. Thor: Amor e Trovão, traz de volta às telas o deus nórdico mais conhecido e amado por todos em busca pela paz interior.

A trama dá sequência aos eventos de Vingadores: Ultimato, em que Thor (Chris Hemsworth) se junta aos Guardiões da Galáxia em aventuras pelo espaço. Mas, após anos de batalhas, o herói se sente vazio e parte em uma jornada para se encontrar novamente. É aí que ele conhece Gorr, o Carniceiro dos Deuses (Christian Bale), que pretende assassinar todos os deuses, e decide unir forças com aliados já conhecidos para detê-lo.

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Em Thor: Amor e Trovão, Waititi aplica a mesma fórmula que seu filme antecessor e traz um filme divertido, colorido e emocionante. Desde os trailers, é possível ver que a estética teria fortes influências dos anos 80, seja nos elementos visuais ou na trilha sonora. Se você gostou de Thor: Ragnarok, provavelmente vai gostar deste filme também.

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Além das cenas de ação eletrizantes (perdão o trocadilho), um dos pontos altos da obra está justamente no elenco, tanto nos personagens que já conhecemos quanto nos novos rostos. Chris Hemsworth traz novamente um Thor carismático, mas que carrega um passado agridoce. Tivemos um dos retornos mais aguardados para esse filme, com Natalie Portman reprisando seu papel como Jane Foster, que se tornou digna de carregar o Mjölnir e passa a assumir o manto de Poderosa Thor. Tessa Thompson mais uma vez rouba a cena no papel de Valquíria, agora Rei de Asgard. Fechando a equipe temos Taika Waititi dando vida a Korg, personagem que conquistou todos em sua primeira aparição.

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As novas adições ao elenco também não deixam a desejar. Christian Bale no papel de Gorr é, sem dúvida, um dos maiores acertos no filme, trazendo um vilão ameaçador mas com um passado triste e uma motivação entendível, te levando a ter empatia por ele. Além dele, fomos apresentados ao Zeus de Russell Crowe, um personagem engraçado e poderoso.

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Apesar de empolgante, o longa acaba deixando a desejar em alguns pontos. O primeiro ato acaba sendo apressado para apresentar a narrativa e os personagens centrais, podendo atrapalhar no envolvimento dos espectadores com o enredo. Além disso, o longa-metragem é carregado até demais de humor, não dando respiro nas piadas, trocadilhos e graças. Muitos dos momentos engraçados acabam funcionando, mas alguns poderiam simplesmente não existir.

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Entretanto, quando o tom humorístico diminui e dá lugar a momentos mais emotivos, onde conseguimos nos conectar com cada um dos personagens. O último ato é o exemplo perfeito disso, que mistura ação e emoção de uma maneira maravilhosa, e é aí que entendemos o cerne da história e o nome do filme. Se for assistir Thor: Amor e Trovão, vá esperando principalmente um filme animado e enérgico com uma pitada sentimental, que não sairá arrependido.

por Matheus Araújo

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