A banda mineira de punk-rock Subefeito traz à música todo poder e estilo do rock and roll, formada em meados dos anos 2000, ainda quando alguns integrantes estavam no ensino médio, tem como inspiração grandes ícones do cenário musical como Ramones, Nirvana, The Offspring e Titãs. Tocando na garagem e em casas pequenas, a banda alternativa, faz sua própria produção, mas com qualidade profissional dos grandes estúdios.
O estilo do avesso das bandas atuais, Subefeito traz consigo uma batida pesada, com a pegada forte do rock and roll e contraditória ao sistema que vivemos, sempre focando no povo, abordando ideias políticas anarquistas, niilistas e revolucionárias. Além disso, ele também abordam em suas letras problemas sociais como o desemprego, a guerra, a violência e drogas; ou o contrário disto: temas como relacionamentos, diversão e sexo.
Em um visual descolado e com atitudes chocantes e agressivas dos padrões e da sociabilização, em uma linguagem despudorada, a banda mineira de Juiz de Fora, traz em suas letras atitudes destrutivas com uma ideologia progressiva fugindo dos padrões.
A banda lançou seu primeiro disco intitulado de “Comedores de Lixo”, em 2003, sendo uma obra bem próxima ao punk tradicional com letras e protesto direto, que retratam do cotidiano e da pobreza, além de protestarem contra a corrupção, fazendo abrir os caminhos para o Subefeito no cenário punk nacional.
Dois anos depois, logo após a saída do baterista Leonardo, a banda é contemplada com a Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Juiz de Fora – MG, na qual eles receberam recursos para a prensagem do primeiro Disco e a produção do segundo álbum – “Parque de Exposições”. Com Anderson Costa no baixo e Arthur Carneiro na bateria gravado, mixado e masterizado por Rodrigo Itaboray.
Com muito mais recurso que o anterior, a banda atingiu o nível profissional das grandes bandas de rock, o tema das letras se diversificou, além do protesto, a autoajuda para vencer os problemas da vida e claro, o lado conceitual das relações políticas mantendo a essencial punk-rock.
Com muito mais verba, os Subefeito gravou o videoclipe da música “Dr. Político da Patifaria”, um vídeo escancarado do comportamento dos políticos corruptos, mostrando o personagem principal fazendo promessas à população pobre. Em seguida, mostra o político gastando o dinheiro do povo com prostitutas, drogas e luxúria. O clipe foi exibido no extinto programa Descarga MTV em 2009.
Anos mais tarde e um grande reconhecimento entre Minas Gerais e o Rio de Janeiro, os pessoal do Subefeito começa a planejar o terceiro disco “Dizer o que tem que ser dito”, um álbum que reúne letras que saem do estereótipo punk, mantendo parte da ideologia, com canções em que o protesto é direto, além de falar sobre assédio físico e atração carnal.
Com um grande bagagem musical e algumas experiências, o Subefeito segue propagando e difundindo seus ideias através de suas músicas politizadas, com traços nostálgicos que faz lembrar o tempo da época da escola, tocando em mundo pós-apocalipse ambiental, onde humanos disputam os poucos recursos que restam. Aonde os ricos vivem fortificados e os pobres com as migalhas num abismo social sem precedentes. O dinheiro da poluição foi o suicídio da humanidade.
Como novo trabalho da banda, que ainda está sendo preparado, mas graças as redes sociais, alguns ensaios podem serem conferidos como as músicas inéditas “Fora Fascistas! Fora Racistas!” e “Não seja simplesmente um bosta” já podem ser assistidas nas redes sociais da banda. O som ainda não é a versão definitiva, só uma “cutucada”.
A banda é formada atualmente por Davi Ferreira (Guitarra e voz), Roni Souza (Baixo) e Victor Verbera (bateria).
Os Subefeitos já somam três discos inéditos, 33 músicas inéditas até 2015, cinco clipes exclusivos e diversos b-sides, que mobiliza não só o movimento punk atual, mas a sociedade roqueira, que atualmente anda meio mal das pernas, sendo mal representa por artistas que pouco falam da realizada crua da sociedade, mas sim de uma vida superficial e vazia, desvinculado esse movimento que surgiu da década de 1970, para quebrar os padrões da sociedade fugindo dos padrões e mostrando a verdade por trás das cortinas.
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