The Last of Us chegou envolvente e intensa, conectando com plena veemência a história de um dos games mais icônicos da década, com suas referências e singularidades, a série mostrou mais do que uma trama pós-apocalíptica pela luta de sobrevivência, mas sim, um amor fraternal que nasceu no decorrer dos episódios entre Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey), transformando uma missão em um elo genuíno de cumplicidade.
A série, criada pelos desenvolvedores do game, Craig Mazin e Neil Druckmann e distribuído pela HBO, trouxe a cada episódio uma jornada de compaixão e proteção, diante de um mundo adverso e repleto de monstros e inimigos prontos para atacar e aniquilar o destino dos protagonistas. Entre batalhas, segredos, situações e mistérios, eles constroem memórias fidedignas de intimidade e amizade, transbordando emoção e afeição ao longo que os episódios avançam, tornando a relação mais concludente e interligada entre eles.
Em uma narrativa amarrada e surpreendente, cada capítulo mostra um pouco das conjunturas que transitaram o caminho de Joel e Ellie até eles se encontrarem, entre momentos e pessoas relevantes de suas vidas, a história se interlaça em uma conexão inerente de emoção e envoltura, trazendo mais entendimento e sapiência nessa missão árdua e conflituosa neste enigmático mundo apresentado na trama.
Ao todo são nove episódios concluídos nesta primeira temporada, com ação e emoção na medida, para que players e não players mergulhem e adentrem um pouco nessa história comovente e cheia de reviravoltas, que envolve o público sob as performances impressionantes de seus protagonistas, que intensificam com total expressividade dando vida a eles.
The Last of Us é uma produção feita literalmente para os fãs, entregando com total intensidade as caraterísticas de uma adaptação original, autêntica e singular, que conversa com a obra oriunda, mas também carrega fundamentos próprios às cenas, tornando incomparável e surpreendente, visando expandir e impressionar ainda mais o que virá a seguir.