Dita Kraus – A guardiã literária de Auschwitz

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Acaba de relançar no Brasil o livro da escritora e ex-bibliotecária tcheca Dita Kraus, “A verdadeira história da bibliotecária de Auschwitz”, uma emocionante em um dos piores campos de concentração de judeus, da Segunda Guerra Mundial, construído no governo de Adolf Hitler. Auschwitz foi um dos maiores campos de concentração localizado no sul da Polônia, operado pelo Terceiro Reich e colaboracionistas nas áreas polonesas anexadas pela Alemanha Nazista, maior símbolo do Holocausto perpetrado pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.

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O complexo de campos de concentração de Auschwitz era localizado administrativamente no extremo leste da Província da Alta Silésia do Terceiro Reich, condado de Bielsko, aproximadamente 30 km ao sul de Katowice e a 50 km a oeste de Cracóvia, como parte da área polonesa anexada pelo Reich nazista, abrangendo uma grande área industrial, rica em recursos naturais. Havia um total de 48 campos no complexo.

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Este complexo era o maior dos campos de concentração nazistas, consistindo de Auschwitz I (Stammlager, campo principal e centro administrativo do complexo); Auschwitz II–Birkenau (campo de extermínio), Auschwitz III–Monowitz, e mais 45 campos satélites. Essas prisões foram construídas durante o governo de Adolf Hitler, em uma única razão, que era exterminar judeus, especialmente poloneses, por toda a Europa que ia sendo conquistada pelas tropas nazistas, excediam em grande número a capacidade das prisões convencionais até então existentes.

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O livro mostra a história de uma ficção que condiz com verdadeiros acontecimentos de sua vida, mas ainda mais extraordinário e comovente do que a fantasia de Dita Kraus se tornou para o mundo, por ser lembrada como a guardiã dos livros levados clandestinamente para Auschwitz por outros judeus.

A trama imortalizada por um romance inspirado nos tempos sombrios de uma prisioneira em um campo de concentração, sendo inspiração e uma vida muito admirável e surpreendente.

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Dita é de família judia, escreveu essa surpreendente história sobre os horrores e algrias de uma vida adiada pelo Holocausto, desde suas primeiras lembranças e amizades de infância em Praga antes da guerra, até a ocupação nazista que enviou ela e sua família para o gueto judeu de Terezín, ao medo e à bravura inimagináveis de sua prisão em Auschwitz e Bergen-Belsen, e à vida após a libertação.

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Com isso Dita decidiu escrever esse livro, aos 90 anos, desde a infância feliz em Praga, passando pelos anos terríveis do nazismo, a forma cruel como foi enviada com sua família para o gueto judaico e depois para os campos de concentração, seu casamento com o também sobrevivente Otto B. Kraus, o encontro de uma nova vida em Israel e como seu amor pelos livros a manteve viva em vários outros momentos difíceis de sua trajetória.

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A emocionante história de Dita Kraus, na obra “A verdadeira história da bibliotecária de Auschwitz”, foi lançado em 2014 pela Harper Collins Brasil, mas está em pré-venda em uma nova edição pela Editora Globo, que deve chega aos livrarias de todo o país no dia 23 de março de 2022, em uma comovente história de exaltação à liberdade em todas as suas formas, em um relato impressionante de uma mulher que foi a extremos para defender o conhecimento e as histórias que nos tornam humanos.

por Priscila Visconti

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