A jovem escritora Julia Nomura, está lançando seu primeiro livro de poesias, uma obra de memórias, pensamentos e significâncias importantes das quais ela viveu ao longo de sua vida, entre notas e relatos descritos em cadernos e folhas avulsas, das quais ela juntou em uma única ideia e transformou numa publicação única e singular, levando uma pouco da sua essência e referência literária nas páginas de As Rimas de Julia.
A ideia da obra surgiu a partir da mãe de Julia, Priscila Nomura, junto com uma professora, que após reunir cartas, cadernos e notas, das quais da jovem autora havia escrito, sem premeditação em publicar. Porém, as numerosas reflexões da garota compôs uma coletânea de escritos, entorno de sua infância, dos 7 aos 11 anos, trazendo as mudanças mais proeminentes de sua vida, sobre o cotidiano, a rotina, a cultura, ainda traz as referências da pandemia e também do período de pós-pandemia, sem contar das memórias no Rio Grande do Sul, onde ela descreve como “feliz, divertida e segura”.
“Estamos extremamente empolgados para o lançamento de ‘As Rimas de Julia’. É um momento muito especial para Julia, que colocou sua alma em cada poema. Esperamos que os leitores se conectem com as emoções e experiências que ela compartilha em seu livro”, comenta a mãe da autora.
A escrita de Julia não tem uma ordem cronológica, é como seu pensamento tivesse chegando e ela apenas escrevendo em um papel, “é bagunçado igual as folhas espalhadas que a gente tinha que procurar. Eu não penso muito para escrever, só melhoro depois as rimas, penso em outras palavras e minha mãe corrige, essa é a parte chata, porque ela não me dá respostas e faz perguntas, na verdade a gente fez isso para publicar o livro e eu tive que pensar muito para melhorar, algumas eu nem terminei e ficou no livro assim mesmo“, comenta a autora.
Todavia, ela nunca pensou em ser escritora, apenas observava o pai, professor e publicitário, Marcelo Nomura, que estava sempre escrevendo e produzindo artigos sobre comunicação e marketing, porém, ela não sentiu que era isso que queria seguir, mas ouviu de sua mãe que poderia escrever, e apenas o fez, buscando inspirações sobre coisas que ela gosta; “por exemplo, a minha vó faz bolos e ela me espera feliz, meu vô é engraçado, minha outra vó ama festas, ela comemora todos os aniversários. Eu também falo de animais, amizade ou de coisas do cotidiano“, completa Julia, que busca influências em autoras renomadas na cena literária, como Ana Maria Machado, Cecília Meireles e Ruth Rocha, que são diretrizes para que ela possa moldar suas habilidades de leitura e escrita, explorando sua imaginação e descobrindo o mundo e suas emoções.
Uma autora em ascensão que apenas quer viver e aproveitar sua vida em suas fases mais significativas, seja jogando handball na escola, andando de patins ou estudando piano, um instrumento do qual ela adoro tocar, e ainda assim, continuar escrevendo e transpondo suas emoções e singularidades mais intrínsecas em cada poema apresentado, tudo há seu tempo, no seu momento mais oportuno. Mas sem deixar de fazer o que ela mais ama, que é continuar lendo mais do que escrevendo, e quem sabe no futuro, produzir novas publicações, como um romance, um livro de crônicas, ou até uma ficção. Por que não? Julia apenas busca compartihar experiências e viver o momento , transformando suas habilidades mais notórias em sentimentos livres e abertos, cativando cada vez mais leitores com sua criatividade extraordinária e destreza sincera.
O livro de estreia de Julia na literatura, As Rimas de Julia, que traz artes extraordinárias ilustradas pela aquarelista do Rio Grande do Sul, Jéssica AZeni. A obra, lançada em maio em 2024 pela editora Appris, já disponível nas principais livrarias e em diversos marketplaces, mas contará com um lançamento exclusivo no dia 8 de setembro, durante a 27º Bienal Internacional do Livro de São Paulo.





