
Foto por Patrícia Visconti
No último fim de semana encerrou-se a 5ª edição do Brazil’s Independent Games Festival, o maior festival de jogos independentes no Brasil, que aconteceu entre os dias 24 de Junho a 2 de Julho, no Centro Cultural São Paulo, na Vergueiro. Por lá, podemos conhecer diversos jogos de entretenimento e de aprendizado, como por exemplo o “Jogo da Onça”, para estimular os alunos com a matemática e dar mais dinamismo às aulas.
O Jogo da Onça é um jogo criado pelos indígenas da tribo Bororo, tupinambás e guaranis, e suas regras são bem simples, é salvar a onça ou os cachorros, dependendo qual equipe você, e nisso cada casa e peça “comida” vale pontos ao time. São quinze pedras, aonde uma é a onça e outras 14, os cachorros – do – mato. Um tabuleiro complexo com linhas transversais, verticais e horizontais, além de um triangulo anexo (o cemitério) , e a onça quer comer os cachorros. Esses por sua vez, caçam sempre em grupos (matilha) e querem cercar a onça ou levá – la para o cemitério.

Foto Divulgação
E através desta ideia os professores Adalberto Pereira e Claudia Alves, ambos do CEU Três Pontes, construíram esses jogos tradicionais usando a tecnologia, usando o FabLab SP como oficina para o desenvolvimento, desde o desenho em software gráfico até a confecção das peças através de uma impressora em 3D, fresadora CNC e cortadora a laser em parceria com os alunos da escola municipal. Além do Jogo da Onça, com o apoio do laboratório, foram criados também a Mancala – de origem africana.
Assista abaixo o vídeos dos professores explicando melhor sobre os jogos e o propósito deles na didática aplicada em sala de aula:
Por enquanto o jogo é apenas para alunos das Escolas Municipais de São Paulo, mas em breve ele estará disponível para PC e também para smartphones, nas versões Android e iOS.
