[Cyber Cult] BGS – Um parque de diversões para os amantes de jogos eletrônicos

Que o Brasil já é referência no mercado de games das Américas e o maior da América Latina, isso já é fato, pois cada ano que passa o país expande sua produção e divulgação dos jogos eletrônicos, tendo os gamers mais loucos e apaixonados do mundo, apesar da falta de incentivo do governo a eventos e a difusão de novos artistas e produtores de conteúdo, mas o crescimento atípico e intrínseco.

No feriadão prolongado passado – 12 a 15 de Outubro – aconteceu a décima edição da Brasil Game Show, a maior feira de games da América Latina que reuniu não apenas produtores e empreendedores, mas também gamers, profissionais e amadores, além de muitos celebres da área.

Neste ano a BGS superou os anos anteriores, e contou com um público superior a 300 mil visitantes, durante os cinco dias em que o evento foi realizado no Expo Center Norte, em São Paulo.

Uma das atrações mais aguardada no evento, sem dúvida, foi Hideo Kojima, que esbanjou simpatia e carisma, e elogiou ao extremo não apenas o evento, mas principalmente os fãs brasileiros, pela cordialidade, emoção e carinho em relação ao seu trabalho. Além do mais, Kojima recebeu o prêmio Life Achievement Award, recebido das mãos de seu fã e também entrou para o Wall of Fame, sendo eternizado dentre os convidados mais importantes que já passou pela BGS. Outro que adentrou a esta “Parede da Fama”, foi o criador do Atari 2600, Nolan Bushnell, que estava receptivo e atencioso com todos os fãs, trocando ideias, tirando fotos, distribuindo autógrafos e recebendo presentes e carinhos dos fãs presentes no evento.

A feira ainda contou com a presença de Ed Boon, (criador da série Mortal Kombat), David Crane (criador do game clássico Pitfall e cofundador da Activision), Hector Sanchez (produtor de jogos das séries Mortal Kombat e Injustice e que atualmente está na Annapurna Interactive, responsável pelos jogos recém-anunciados Ashen e The Artful Escape), Stephen Bliss (artista sênior da Rockstar entre 2001 e 2016 e é um dos responsáveis pela icônica identidade visual de GTA), entre outros convidados muito aguardados o por todos os gamers do Brasil.

Ainda mais, os fãs que estiveram na BGS puderam adentrar pela primeira vez em jogos que ainda irão ser lançados, mas sem duvida “Call of Duty: WII“, “Resident Evil 7“, “Fifa 18“, “PES 2018” “Batman Arkham“, “Marvel vs. Capcom Infinite“, “Dragon Ball Fighter Z“, “Need for Speed Payback“, “South Park: A fenda que abunda a força”, “Detroit: Become Human” – que ainda contou com a presença do produtor do jogo, produtor Daimion Pinnock no estande da Sony -, “Uncharted: The Last Legacy“, “Horizon: Zero Dawn“, “System Shock” e claro, “Just Dance“, que colocou todos os presentes para dançar os maiores hits pop dos últimos tempos, dentre outros que estavam espalhados pela feira.

O público também jogou e se encantou com os jogos em VR – Realidade Virtual -, gerando filas quilométricas durante o evento, aonde os visitantes queriam sentir a sensação de jogar pela primeira vez numa realidade não palpável, mas não tão distante do nosso mundo atual, tanto que o estande da PlayStation estava sempre lotado, gerando até fila de espera e pré-cadastro para que todos pudessem experimentar este feito.

Além do mais, a BGS contou com uma uma exposição que trouxe a evolução do videogame em 40 anos de história, com games e consoles que marcaram a memória de muita gente, com a primeira participação do Buscapé, com 500m² e cerca de 150 consoles espalhados em pequenas redomas de vidro.

E por falar em marcar gerações, a feira contou com um espaço dedicado a diversos jogos que muitas pessoas que foram crianças e adolescentes nas décadas de 80 e 90 curtiram muito, como os Arcades e Fliperamas, com jogos nostálgicos e notáveis, com máquinas para que os visitantes jogassem, sem custo algum clássicos, como “The King of Fighters” e “Metal Slug“, além dos simuladores de corrida, basquete, moto, etc.

Claro, que não poderia esquecer de falar dos cosplayers, que representaram com maestria seus personagens favoritos dos games, animes, comics ou do cinema, com desfiles diários das apresentações e premiação ao melhor Cosplay da BGS.

Um evento que reuniu gerações, passando de pai para filho e neto, mostrando que videogame não é tão vilão quão dizem por aí e pode sim ser pedagógico, estimulando a imaginação e raciocínio das crianças desde cedo. Além do mais, as meninas mostraram sua força gamer durante o evento, com transmissão de campeonatos ao vivo, jogadoras compactuando junto com os homens jogos diversos, neste ano o público feminino foi superior a 30%, desde as edições anteriores da BGS.

A Brasil Game Show é mais do que um evento de games, é quase um parque de diversões para os amantes da décima arte, como ressaltou Marcelo Tavares (CEO da Brasil Game Show), em coletiva aos jornalistas no último dia da feira, uma realização que foi feita pela paixão e inspiração pelos games, tornando a cada ano a BGS mais ampla e repleta de novidades, agregando ainda fãs e novos visitantes.

Por Patrícia Visconti

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