“Bilhetes” – Seis histórias com várias histórias distintas

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Imagina seis histórias distintas, e bilhetes espalhados entre elas, que podem mudar toda a trama da história? Pois bem, este é o novo projeto de Paulo Borges e uma equipe de quadrinistas incríveis, a HQ, “Bilhetes“, que levou o 34º Troféu Angelo Agostini, na categoria “Melhor – lançamento independente” e “melhor roteirista”, para Marcelo Marchi.

Logo na primeira página você já encontrará seis bilhetes, contendo mensagens inusitadas, pertencentes a uma das histórias, mas que todos irão “conversar” uma como a outra, trazendo e provocando reviravoltas, mudando o trajeto da vida dos personagens no decorrer da trama.

Todavia, o leitor não saberá qual bilhete irá aparecer, e isso torna a história ainda mais interessante e dinâmica, pois há pistas que levam as respectivas direções, causando diferentes interpretações, fazendo com que a obra ganha um final a cada leitura realizada. Indo do pátio de um colégio do Ensino Médio ao pátio de uma penitenciária… da agitação de uma balada a um misterioso rapto, levando a uma agradável descoberta repleta do humor ao drama, transformando e desvelando a trama conforme o leitor excede a história.

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“Bilhetes” teve lançamento nacional no final de 2017, durante a Comic Con Experience, e por esse dinamismo em não saber qual será o final, têm ganhando diversos leitores que buscam novas histórias e tramas distintas, com um roteiro que ninguém sabe onde vai dar, os bilhetes são implantados dentro da obra para definir qual será o destino a seguir.

A obra foi idealizada pelo quadrinista Paulo Borges (Zé Carioca, Os Trapalhões… reformulou gráfica na obra infantil de Monteiro Lobato, etc), e o roteiro é do Marcelo Marchi (séries “Marias” – Sony, “Perdido no Supermercado”) e criador do blog de humor “Fora do Beiço“, além de uma equipe de desenhistas como, Jean Diaz (Mulher-Maravilha, Fall Out, Mass Effect, Vampirella e Highlander), Laudo Ferreira Jr. (vencedor dos Troféus HQ Mix e Prêmios Angelo Agostini pelas obras À Meia-Noite Levarei Sua Alma e Yeshuah Absoluto e da participação do álbum MSP 50 Mauricio de Sousa), Marco Cortez (“Senninha”, “Sítio do Pica-Pau Amarelo” e dos curtas-metragens “Gummi Bears”, “Alladin” e “O Grilo Feliz”), Augusto Minightti (ilustrador, participou de grandes mostras como a Bienal de Quadrinhos no Rio de Janeiro e o Congresso Internacional de Comics em Angoulême, na França, e produziu artes para as editoras Abril Cultural, Metal Pesado, entre outras) e Julius Ohta (proprietário do estúdio Fuzion, já esteve duas vezes na publicação “200 Best Illustrators Worldwide”, e como colorista participou de projeto como “The Invisible Dirty Old Man (Red Giant Productions)” e Serenity: Downtime and the Other Half).

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Cortez e Borges durante a 34º Troféu Angelo Agostini.

Um projeto aonde a capa é colorida em papel Triplex, o miolo contendo 64 páginas em preto e branco. No formato 165×250 mm, lombada quadrada colada e papel couché Fosco, saiu com tiragem inicial de 1000 exemplares, e aos que quiserem adquirir só entrar com os respectivos artistas participantes do álbum.

Por Patrícia Visconti

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