Não é de hoje que a cultura pop nacional e mundial anda mais plural e diversificada, dando oportunidades e relevâncias para distintos públicos, abriu portas para artistas, jornalistas e formadores de opinião, tornando um debate mais inerente e condizente a temas diversos e relevantes para a sociedade atual.
Visando nesta profusão de assuntos, a série A Importância do Quadrinho Nacional, produzida pela plataforma de HQs digitais Social Comics, apresenta em seu terceiro episódio a influência dos negros dentro da cena quadrinística atual, intitulado Preto Nanquim, traz grandes referências deste mercado, entre quadrinistas, pesquisadores, jornalistas e produtores de conteúdo deram seus depoimentos para mostrar um panorama preciso e histórico sobre a nona arte nacional.
Andreza Delgado, Rafael Calça, Ana Cardoso, Alex Mir, Mandy Barros, LØAD, Kione Ayo, PJ Kaiowá, Ana Paloma Silva, Thiago Carneiro (AfroNerd), entre outros nomes dialogaram neste episódio sobre como os negros foram e são retratado dentro dos quadrinhos, e do progresso de resgate da negritude dentro das narrativas contemporâneas, trazendo referência e importância em eminentes situações vividas pelos negros, influenciando uma geração empoderada e desempenhada em mudar o cenário embranquecido nas histórias.
Essa produção é uma parceria da Social Comics com a produtora Eleven Dragons, com roteiro e a direção de Alexandre Aleixo (Wardogs), enquanto a apresentação fica por conta de Jhonatan Marques, roteirista do Porta dos Fundos e apresentador da Huuro, e visa não apenas falar sobre os negros nos quadrinhos,mas sim dar oportunidade, representatividade para ampliar distintos assuntos, dando voz e todo momento e não apenas em ocasiões específicas, dando amplitude e diversificando as artes e a cultura pop na sociedade.
Como comentou a co-curadora do PerifaCon, Andreza Delgado; “Somos um monte de coisas em uma só“, e roteirista e quadrinista Rafael Calça ainda completa dizendo; “não quero falar só sobre um assunto, mas quero trazer o protagonismo negro às histórias“.
As diferenças foram feitas para ser vistas e contempladas, se não há distinção étnica nas mídias, não existe representividade, acesso e oportunidade, para que novas facetas se revelem, por isso, este é o caminho mais significativo para um mundo mais igual e usual de convivência imparcial e refletida em novos retratos, histórias e ensejos coletivos.
“Respeite as diferenças, para que os espaços sejam ocupados e representados na sociedade“, finaliza o jornalista Nabor Jr.