Algumas relações parecem perfeitas, mas na verdade são uma ilusão emocional e afeto, que uma pessoa dá à outra, sendo mera fachada errônea para que todos acreditem que àquela realidade é a mais linda e verídica que há, quando por trás de tudo aquilo, há uma trama de mistério, romance oblíquo e uma nova história genuinamente apaixonante.
No livro da autora e jornalista britânica Jojo Moyes, A Última Carta de Amor, traz justamente esse conflito de relações e um novo amor que nasce, quando tudo parece estar desmoronando, e ainda une décadas e mulheres distintas apegadas ao mesmo desejo e solução para sua vida amorosa.
Em meados da década de 1960, Jennifer Stirling, após sofrer um terrível acidentes, e perder a memória, retorna à sua casa com seu marido, que tenta ao máximo relembrar como era sua antiga vida, já que por mais que seu marido é atencioso e gentil, ela ainda dúvida que algo pode estar faltando nesta relação, desde que ela descobre cartas de amor escondidas, endereçadas à ela, assinada por um tal de “B”. Jennifer percebe que há algo nesta relação escondida, e que ela abriria mão de sua vida atual, para ficar de uma com seu amante.
Anos de se passaram, em 2019, a jornalista Ellie Haworth (Felicity Jones), que busca materiais e fontes para seu novo artigo para o jornal qual trabalha, descobre as cartas de Jennifer (Shailene Woodley), que curiosa e obcecada, ela se envolverá profundamente em reunir os protagonistas deste romance proibido, que paralelamente, irá encontrar soluções para o seu próprio relacionamento, conectando o passado e futuro em um drama envolvente, emocionante e repleto de sentimentos e emoções.
A Última Carta de Amor é uma trama de amor surpreendente, que permeia entre segredos e sentimentos, em que a vida duas mulheres de décadas diferentes acabam encontrando, através de cartas de amor, que acabavam encontrando o que buscavam, em uma nova relação vigente e veemente, entrelaçando uma fidedigna história de amor e loucura, em se entregar por completa nos braços de uma nova e ardente paixão.
Recentemente, a Netflix lançou um filme adaptado desta obra, dirigido por Augustine Frizzelle e escrito por Nick Payne Esta Spalding, e traz a mesma emoção que há no livro da Jojo, contando e unindo as duas histórias de maneira sutil e comovente, que fará os espectadores mais sensíveis se “debulharem” em lágrimas.