Após os acontecidos com na temporada anterior em Rebelde, com o fim prematuro da banda que marcaria o regresso eminente do colégio a cena musical, o novo ano da série chega repleto de suspense e tensão, envolto de um drama que irá mexer com todos os estudantes do EWS.

O festival que fecharia o semestre no ano anterior, foi um fiasco, rompendo laços e trazendo ressentimentos entre os alunos participantes, mas algo novo chega e promete de início ser o retorno do EWS ao mundo do entretenimento, com a chegada de um novo professor, o produtor Gus Bauman, em um projeto inovador, para revelar novos talentos.

Porém, o que era para ser promissor, acaba se mostrando o pior lado do entretenimento atual, trazendo afinco as árduas situações do poder, status e ganância que permeia o capitalismo exacerbado da qual a sociedade vive, entre likes, drogas e apreensão, os alunos do EWS adentram num mundo de extremos que irá colocar até mesmo seus próprios limites e aptidões para conquistarem o sucesso em suas apresentações.

Essa temporada trouxe o que há de mais intenso e comovente ao seriado, colocando todos contra todos em prol ao próprio ego e fama. Além do mais, um novo estudante chega para conflitar e esquentar ainda mais a relação, o jovem músico Okane, irá representar a verdadeira realidade sobre como almejar o estrelato e fama as custas dos outros, mas que ao final, revelará quão a manipulação da qual Gus fazia com ele não levou a nada, apenas a dor e sofrimento daqueles que ele aprendeu a amar e respeitar com seus talentos e indiferenças.

A segunda temporada de Rebelde firma com precisão o debate de temas delicados e intensos, com distintas referências da cultura pop e claro, do universo do RBD, prendando a atenção do espectador em uma trama permeada de drama, ímpeto e metáforas convincentes para envolver à todos neste cenário de descobertas, impetuosidades e evolução, não apenas como artistas, mas principalmente como seres humanos.

Os novos episódios chegaram ao streaming da Netflix, estrelado por Jana (Azul Guaita), Esteban (Sérgio Mayer), Dixon (Jerónimo Cantillo), M.J. (Andrea Chaparro), Andrea (Lizeth Selene), Sebastián (Alejandro Puente), Luka (Franco Masini) e Emília Alo (Giovanna Grigio), que sonham em conquistar o sucesso na carreira musical e acreditam o EWS pode ser a porta para torná-los grandes revelações da música latino-americana contemporânea.

Além do casting citado, foram adicionados novos personagens à trama, como Ilse (Mariané Cartas), Okane (Saak), Laura (Alaide Solorzano) e Gus Bauman (Flavio Medina), que trarão choque insigne do qual a série necessita para embalar a narrativa entre seus conflitos e tensões.

por Patrícia Visconti