No final da década de 1970 surgiu um movimento que ia contra o sistema, que vivia um ápice revoltante da Ditadura Militar que o Brasil enfrentava naquela época, esses “rebeldes” (como era rotulados) expressavam a revolução contra a repressão e a realidade urbana com seu som autêntico e estética inigualável.
As periferias dos grandes centros eram refúgio deste movimento que perpétuou ao longo da década de 1980 e cosolidou em um estilo único nos anos posteriores, manifestando como resistência, liberdade de expressão e debates referentes as questões sociais e políticas, com seu estilo peculiar e intenso, trouxe diversidade e vigor a luta contra a opressão.
Anos depois, o movimento Punk ainda resiste nos tempos atuais, mostrando sua própria essência de maneira visceral com sua estética agressiva, mas de pensamento tênue e veraz, pela mudança e busca pela existência que tira as pessoas deste mundo alienado e segregado, que julga o outro por seu jeito de vestir, ser e viver, sem importar com a ideologia enraizada no âmago de cada indíviduo.
Com essa proposta idealista, os alunos do curso de Produção Audiovisual da universidade FIAM desenvolveram um projeto único e singular que mostrao Punk além de sua estética. Eu, Punk, é um mergulho ao movimento, trazendo relatos autênticos a identidade, resistência, liberdade e política, que atravessou vidas e gerações, diante sua forma particular e intensa, que resgatou a essência que o ser humano diante de um sistema abruptamente ávido e repulsivo.
O documentário é um projeto produzido como trabalho recorrente no curso, que conta com partipações referentes do gênero, como a autora e fanzineira Thina Curtis e o vocalista da banda Garotos Podres, Mao. O curta-metragem está disponível no Youtube, mostrando com plena profundidade o punk além de seu estilo externo, mas sim captando a essência peculiar de um movimento que atravessa décadas e gerações.
por Patrícia Visconti


